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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Minha vida com Parkinson,

Por Tina Walker, diagnosticada com a doença em 2003 aos 43 anos.

"Quando eu trabalhava como terapeuta ocupacional, sem ter o diagnóstico de `Parkinson ainda, o que realmente me preocupava em relação às pessoas com Parkinson era o horário da medicação. Freqüentemente  leva-se algum tempo para se estabelecer o tratamento medicamentoso mais apropriado para cada um, e  mesmo assim  esse tratamento permanece adequado por um algum  tempo , já que se trata de uma doença variável devido a sua  progressão
Ao longo do tempo a pessoa com Parkinson pode experenciar maiores períodos em que o efeito do remédio que  acabou de ser tomado , simplesmente acabar  antes que a  próxima dose  possa ser tomada. . Movimentos involuntários podem aparecer e também momentos em que a pessoa sente-se bem e que pode se locomover e nos minutos seguintes sentir-se quase imóvel, sem capacidade nenhuma de se movimentar.
Num dia indivíduo é capaz de sair de casa e realizar as suas atividades do dia-a-dia e no próximo dia ele se sente nada mais do que “congelado”.
A questão do medicamento obviamente afeta o meu trabalho como terapeuta ocupacional e o quanto eficiente eu poderia ser.  Porém eu descobri o seguinte, se a pessoa tomou uma dose do remédio atrasada ou se esqueceu - de tomar a dose anterior, nenhuma intervenção terapêutica será suficiente para melhorar a condição daquele indivíduo. Como eu tenho Parkinson, essa condição serviu para reforçar, para mim mesma, a importância de tomar a medicação nos horários corretos. Mais ou menos uma hora antes do efeito do remédio terminar eu começo a ficar com alguns tremores difíceis de controlar e se eu tomo uma dose mais tarde, fora do horário, às atividades rotineiras se tornam muito difíceis de realizar."

  

Células-tronco abrem novos caminhos na esclerose lateral amiotrófica


Há alguns dias tivemos o Congresso Internacional de células-tronco (ISSCR- International Society for stem-cell research)  em Toronto, um evento que atrai um número cada vez maior de participantes. Dessa vez, foram mais de 3600 pessoas de 50 países e o Brasil estava muito bem representado. Trata-se de um congresso focado mais para a pesquisa básica, mas cujos resultados são fundamentais para aplicação em terapia celular:  “from bench to bedside” -  “da bancada para o leito” ou do laboratório para a clínica. Vou falar mais a respeito nas próximas colunas.


O Centro do Genoma da USP  levou nove trabalhos e após sair do Brasil ficamos sabendo que um deles do recém doutor Miguel Mitne-Neto, acaba de ser publicado na  revista Human Molecular Genetics: Downregulation of VAPB expression in motor neurons derived from induced pluripotent stem-cells of ALS8 patients”.


A pesquisa que é o resultado de muitos anos de trabalho do grupo do Centro do Genoma da USP começou com o mapeamento e identificação do gene que causa uma forma hereditária de esclerose lateral amiotrófica (ELA8 ou ALS8 em inglês) por minha aluna de doutorado, Agnes Nishimura,  que agora faz seu pós-doutorado no Reino Unido.  Mais recentemente tivemos a colaboração preciosa do Dr. Alysson Muotri, um brasileiro que dirige hoje o Muotri lab na Universidade da California, onde Miguel estagiou por 12 meses. A pesquisa traz resultados inovadores em relação a ELA8 que poderá abrir novas portas para o tratamento dessa doença devastadora. Para falar mais disso entrevistei o Dr. Miguel Mitne-Neto que é o primeiro autor dessa pesquisa.(...) segue


Fonte : Revista Veja - Mayana Zatz Genética

Petiçao de Parkinson Global

Assine a petição. Clique aqui.

FESTA JULINA DA ABP - 02 DE JULHO A PARTIR DAS 14HS

PARA AMPLIAR A IMAGEM BASTA CLICAR EM CIMA

BOM DIA! FELIZ INICIO DE SEMANA!!!

Grupos de defesa dos animais querem boicote a fundações de apoio a pesquisas médicas na Inglaterra

Grupos de defesa dos animais querem boicote a fundações de apoio a pesquisas médicas na Inglaterra / Leia no Jornal Extra.

27 de junho de 2011 | ... Fundador do Facebook, Mark Zuckerberg: "Um esquilo que morre no seu jardim tem mais relevância para você atualmente do que gente morrendo na África"... ou de Parkinson, eu diria... Leia => O casulo invisível / Lúcia Guimarães - O Estado de S.Paulo.