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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Parkinson, o mal que ataca mais cedo...

Até a década de 80, doenças como Parkinson, só atacavam pessoas bem idosas, já no final da vida. Infelizmente, com a contemporaneidade mais agitada, está cada vez mais atacando pessoas não tem velhas assim. Embora o homem esteja à cada década, vivendo mais tempo.
Mas, de que adianta você passar dos 85 anos sem andar direito, sem conversar, ou, pior, sem se lembrar do nome do próprio filho ou da esposa? Sem saber que aquele homem alí, em pé, ao lado da cama é seu filho e aquela mulher sua esposa? Viver dessa maneira não traz alegria a ninguém. Vários centros médicos se dedicam ao estudo desses problemas.
O que é o mal de Parkinson? No começo, aparecem alguns sintomas quase imperceptíveis. O tremor nas mãos é um deles. Com o tempo, há dificuldades para caminhar e as tarefas do dia-a-dia tornam-se um fardo. É assim que ocorrem as manifestações da doença de Parkinson. O mal é caracterizado por um desequilíbrio na quantidade da dopamina, uma das substâncias que fazem a comunicação entre os neurônios e está relacionada à coordenação dos movimentos. A enfermidade já atinge 185 mil indivíduos no Brasil, segundo censo do ano passado.
Ninguém sabe como a doença surge e quem corre mais riscos de desenvolvê-la. Mas existem pistas. Onze genes foram associados à enfermidade, mas tudo isso faz parte da pesquisa, apenas. Estudos. Mas algumas atitudes pode facilitar o aparecimento da doença, como beber com certa regularidade (umas cervejas nos fins de semana,p.ex.), falta de vitaminas do complexo B são outras causas, falhas de memória ou esquecimentos de atitudes que antes era cotidianas, devido ao estresse, isso tudo contribui para as falhas das sinapses (conexão entre os neurônios) ou esquecimentos. Lazer,prazer em viver com alegria, isso tudo contribui para amenizar ao menos tais esquecimentos, sem contudo, ter que evoluir para o Parkinson ou o Alzheimer.

Fonte : Japress

Equipa com portugueses identifica gene crucial

LUSAHoje[Photo

]Descoberta ajuda a compreender melhor características das células estaminais e também a forma de as obter a partir de células diferenciadas Uma equipa internacional de que fazem parte investigadores portugueses identificou um gene crucial (Chd1) para a capacidade das células estaminais embrionárias se diferenciarem em qualquer tipo de célula, num estudo publicado pela revista científica Nature. Alexandre Gaspar Maia, primeiro autor do estudo, disse que esse gene "tem também uma função na reprogramação de células diferenciadas em células estaminais pluripotentes induzidas", conhecidas por IPS (acrónimo em inglês). A descoberta ajuda a compreender melhor não só as características únicas das células estaminais mas também a forma de as obter a partir de células já diferenciadas, evitando os problemas decorrentes da utilização das células estaminais embrionárias. A relevância das IPS está em poderem ser feitas "à medida" e por continuar limitado, por razões éticas, o uso das células estaminais embrionárias. As IPS podem ser obtidas a partir de células diferenciadas de pacientes com doenças degenerativas, como Parkinson, e mesmo diabetes, sendo também possível usá-las para estudar in vitro os mecanismos do desenvolvimento dessas doenças e experimentar novos fármacos. Eventualmente, segundo Gaspar Maia, as IPS poderiam também ser usadas em terapias de reintrodução celular. "Mas para essas tecnologias serem possíveis, é necessário compreender o processo de reprogramação para o estado pluripotente, de modo a fazer células IPS de um modo mais eficiente e seguro", observa o investigador. A equipa de Gaspar Maia, do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra e de Miguel Ramalho Santos, da Universidade da Califórnia, nos EUA, tem-se dedicado a estudar os mecanismos moleculares das células estaminais e identificou recentemente vários genes detectados em grandes quantidades nas células pluripotentes. O trabalho publicado pela Nature debruça-se sobre a potencial ligação entre um desses genes, o Chd1, e a pluripotência das células estaminais embrionárias. Embora esta investigação tenha sido feita a partir de células de ratinhos, o gene Chd1 existe nos humanos em quantidades muito mais elevadas nas células estaminais embrionárias do que nas células diferenciadas, sugerindo que a pluripotência associada a esse gene também funciona em humanos.

Tags: Ciência, Genética