Alimente o SEU CÉREBRO!
Use os alimentos em benefício de seu cérebro e garanta suas saúde, memória e vitalidade

Quanto maior o tempo em que a carne fica exposta às altas temperaturas, maior a quantidade das nefastas aminas. Naquele churrasco bem passado, os teores chegam às alturas. Não à toa, Coimbra cita Buenos Aires: a capital argentina, que ama uma parrilla, apresenta um dos maiores índices de portadores de Parkinson do planeta.
É claro que ninguém vai sentir os efeitos nocivos logo depois de ir a uma churrascaria. Eles são cumulativos, ressalva o professor. A quantidade de carne consumida ao longo da vida pode determinar o aparecimento de doenças neurodegenerativas no futuro. O médico, por sinal, é radical: sugere aboli-las do dia-a-dia e ele próprio segue à risca sua recomendação, baseada em estudos científicos. Dos animais, para Coimbra, só o peixe está liberado, e, melhor ainda, se for cozido ao vapor, ensopado ou mesmo cru.
Alguns de seus colegas não condenam a carne de vez, até porque é grande fornecedora de proteínas e vitaminas. A sugestão é moderar o consumo da vermelha, diz Paulo Caramelli. Para Rubem Guedes, professor de neurofisiologia da Universidade Federal de Pernambuco, comer bife grelhado no dia-a-dia, mas sem exagero, não representa risco. Açúcar também pede parcimônia. Em excesso, ele leva a pequenas inflamações no cérebro que danificam os neurônios, conta Alan Logan. Montar um cardápio que tire um pouco do espaço dos doces e, em compensação, privilegie os ingredientes que alimentam a cabeça é a melhor idéia especialmente para quem pretende ainda ter muitas delas e por muitos anos.
Fonte: Revista Saúde - Ed. Abril