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sábado, 29 de maio de 2010

Criatividade brasileira contra a Doença de Parkinson

Uma nova técnica de tratamento para a Doença de Parkinson, desenvolvida por um brasileiro, anima a comunidade científica e traz esperança a milhares de doentes acometidos pela enfermidade. Trata-se de um método pouco invasivo de estimulação elétrica da medula espinhal para modificar a atividade elétrica de neurônios no cérebro. Fruto do trabalho de Miguel Nicolelis e equipe, na Universidade Duke (EUA), a nova técnica foi testada com sucesso em roedores

A Doença de Parkinson é caracterizada pela morte maciça de neurônios produtores de dopamina dos núcleos da base, e seus sintomas costumam ser atribuidos à perda de
dopamina no cérebro.

A patologia só aparece quando mais de 80% destes neurônios já morreram, o que complica o tratamento.

A equipe de Nicolelis havia mostrado anteriormente, que sem dopamina os neurônios disparam potenciais de ação de forma sincronizada, que lembra a hiperatividade elétrica das crises convulsivas, o que poderia causar os tremores e espasmos musculares característicos dos doentes parkinsonianos.

O atual tratamento para os estágios inicais da doença consiste na reposição de dopamina através de seu percursor L-DOPA, o que comprovadamente reduz os sintomas. Porém, este tratamento farmacológico tem diversas complicações, entre elas a perda de eficácia a longo prazo. Uma alternativa de tratamento é o deep brain stimulation (DBS), a estimulação elétrica da região do cérebro mais prejudicada pela perda de neurônios dopaminérgicos, através de uma cirurgia de alto risco, que requer abrir o crânio do paciente e posicionar um eletrodo em uma região cerebral pequena.(...) segue

Fonte : Psicologia Facimed

Parkinson, a poesia, Diálogos da alma e do poeta - Carrossel

CUIDAR: UM ATO DE AMOR, MAS QUE PRECISA SER APRENDIDO

Matéria Publicada na Revista-Beija-flor nr 60 de 2009

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BOM DIA, MAS BOM DIA MESMO!!!




Um homem de idade já bem avançada veio à Clínica onde trabalho, para fazer um curativo na mão ferida... Estava apressado, dizendo-se atrasado para um compromisso, e enquanto o tratava perguntei-lhe qual o motivo da pressa. Ele me disse que precisava ir a um asilo de anciãos para, como sempre, tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá.

Disse-me que ela já estava há algum tempo nesse lugar porque tinha um Alzheimer bastante avançado.

Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se ela não se alarmaria pelo fato de ele estar chegando mais tarde.

- Não, ele disse. Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece.
Estranhando, lhe perguntei:
- Mas se ela já não sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?

Ele sorriu e dando-me uma palmadinha na mão, disse:
- É. Ela não sabe quem eu sou, mas eu, contudo, sei muito bem quem é ela.
Meus olhos lacrimejaram enquanto ele saía e eu pensei: essa é a classe de amor que eu quero para a minha vida
.


"O verdadeiro amor não se reduz ao físico nem ao romântico. O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é, do que foi, do que será e... do que já não é..."