Espiritualidade, cada vez mais, é encarada como uma aliada fundamental no combate a doenças
Quando Mafalda Ribeiro recebeu de um amigo botões de rosa vermelha, deu-se conta de que havia sido atendida no pedido feito a Santa Teresinha: tudo tinha corrido bem na cirurgia para extirpar um câncer de mama, e ela iria sobreviver. Passados 11 anos, Mafalda continua em tratamento, bem viva para se alegrar com seus 74 anos e ainda em atividade profissional. O que teria acontecido com ela? Um feliz acaso, as rosas foram sinal de milagre ou a operação e o tratamento bem-sucedido apenas resultado de uma rigorosa lógica médica?Casos como esse são reais e podem ser contados aos milhares. São cada vez mais estudados e refletem uma verdade aceita na comunidade científica: a fé e a espiritualidade são forças poderosas no combate às doenças e na busca da cura.
O que há de novo para ser saudado é que agora essa verdade já transpõe as portas dos hospitais com uma naturalidade impensável há algumas décadas. As pesquisas se multiplicam, o conhecimento avança e sustenta uma mudança nas relações entre a medicina e os pacientes. Há uma nova linguagem da fé em curso. Como diz o médico Fernando Lucchese, diretor do Hospital São Francisco e do Instituto de Cardiologia:
– Hoje o médico deve colocar a mão no ombro do paciente. (...)segue
Fonte : Zero Hora