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sexta-feira, 22 de março de 2013

UCPel - Católica sedia Ciclo de Palestras “Convivendo com a Doença de Parkinson”

Tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita. O portador da doença de Parkinson convive com uma série de características que, para serem melhor compreendidas, costumam ser abordadas em atividades pela Associação Pelotense de Parkinsonianos. 

Em especial neste mês de abril. Para marcar o Dia Internacional do Parkinsoniano, celebrado no dia 11, a entidade promove o ciclo de palestras Convivendo com a Doença de Parkinson no dia 6, das 9h às 12h, no Espaço Multiuso do Campus II da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Toda a comunidade é convidada a participar.

O evento terá a presença dos médicos do Centro de Tratamento de Parkinson do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, André Dalbem, Jorge Bizzi, Leonardo Frighetto e Paulo Oppitz. Haverá, ainda, a apresentação do Coral da Associação Pelotense de Parkinsonianos.

O evento é gratuito e não há necessidade de inscrição prévia. O Campus II fica localizado na rua Almirante Barroso, 1.202.

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Fonte : UCPel - Católica sedia Ciclo de Palestras “Convivendo com a Doença de Parkinson”

Jornal da Globo - Entidades buscam comprovar sustentabilidade de produtos


Existem hoje, no Brasil, pelo menos 30 selos confiáveis para identificar se um produto é sustentável, mas existem muitos outros que são apenas propaganda enganosa.
Você já reparou na quantidade de selos verdes que aparecem estampados nas embalagens de diversos produtos espalhados por aí?  São marcas que se dizem ecológicas, sustentáveis, preocupadas com o meio ambiente. A pergunta é: dá para confiar?
Uma pesquisa recente da Associação de Defesa dos Direitos dos Consumidores, a Proteste, revelou várias irregularidades no uso de selos verdes. “A palha de aço, por exemplo, dizia que não contém bactérias, tem ali um apelo “eco”, mas nós sabemos que isso não é verdade. Existe bactéria.  Alguns produtos se dizem orgânicos. Quando a Proteste foi analisar, tem componentes químicos. Os xampus também se diziam ecológicos. Na verdade eles têm parabenos, que é uma substância química encontrada nesse tipo de produto”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora da Proteste.
Para piorar a situação, em alguns casos, os produtos com selo verde podem custar mais que o dobro da versão original sem nenhuma vantagem para o meio ambiente. Para a Associação Brasileira de Normas Técnicas, falta credibilidade à maioria absoluta dos selos verdes. “Eu diria que, no mundo, uma média de uns 500 selos verdes dentro os quais você poderia comparar, em 100 você poderia realmente ter uma confiança”, afirma Guy Ladvocat, gerente de Certificação de Sistemas da ABNT.

Jornal da Globo - Projeto pioneiro une neurociência à educação em escolas no Brasil


Este é o quarto episódio da série especial "Cérebro, máquina de aprender". Durante toda a semana, o Jornal da Globo mostrará que a aplicação da neurociência, a ciência que estuda o cérebro, é capaz de resultados excepcionais na vida das pessoas.

Parece bem difícil fazer a ultrapassagem na Fórmula 1, ainda mais a 300 quilômetros por hora, mas, para os pilotos profissionais, não é. Até porque, em muitos momentos, eles enxergam como se estivesse em “slow motion”.

“Você está atrás de um carro, e a reação é muito rápida. Tem que decidir rápido demais, mas a sua decisão, você acaba enxergando em câmera lenta. Mais ou menos imagina a reação do carro da frente também”, diz o piloto Felipe Massa.

Não são só os pilotos de Fórmula 1 que têm essa sensação. Uma pesquisa feita por neurocientistas de uma universidade da Inglaterra provou isso.
A maioria dos laboratórios de neurociência de Londres fica em volta da Queen Square, a "praça rainha". Foi no Instituto de Neurociência Cognitiva da University College que foi feita uma pesquisa comprovando essa percepção de muitos atletas.

O profissional está tão treinado, tão condicionado para, por exemplo, devolver uma bola em um jogo de tênis ou ultrapassar um carro, no caso de um Piloto de Fórmula 1, que o cérebro dele tem a ilusão de ter mais tempo pra fazer aquela ação. Essa ilusão, claro, é sempre muito bem-vinda.
O responsável pelo estudo é o neurocientista japonês Nobuhiro Hagura, que recebeu a equipe do Jornal da Globo no laboratório dele, na capital inglesa. Hagura diz que, com a ilusão de ver tudo em câmera lenta, fica mais fácil para o piloto profissional fazer a ultrapassagem, já que ele consegue processar com mais detalhes as informações que entram no cérebro dele.

Veja um vídeo muito interessante a respeito entrando no link abaixo:


Fonte :  Jornal da Globo - Projeto pioneiro une neurociência à educação em escolas no Brasil

BOM DIA! MAS BOM DIA MESMO! A LUTA CONTINUA....!

O Burro de carga

No tempo em que não havia automóveis, na cocheira de um famoso palácio real, um burro de carga curtia imensa amargura, em vista das pilhérias dos companheiros de apartamento.

Reparando-lhe o pêlo maltratado, as fundas cicatrizes do lombo e a cabeça tristonha e humilde, aproximou-se formoso cavalo árabe que se fizera detentor de muitos prêmios, e disse, orgulhoso:

- Triste sina a que recebeste! Não invejas minha posição nas corridas? Sou acariciado por mãos de princesas e elogiado pela palavra dos reis!
- Pudera! - exclamou um potro de fina origem inglesa - como conseguirá um burro entender o brilho das apostas e o gosto da caça?

O infortunado animal recebia os sarcasmos, resignadamente. Outro soberbo cavalo, de procedência húngara, entrou no assunto e comentou:
- Há dez anos, quando me ausentei de pastagem vizinha, vi este miserável sofrendo rudemente nas mãos do bruto amansador. É tão covarde que não chegava a reagir, nem mesmo com um coice. Não nasceu senão para carga e pancadas. É vergonhoso suportar-lhe a companhia.

Nisto, admirável jumento espanhol acercou-se do grupo, e acentuou sem piedade:
- Lastimo reconhecer neste burro um parente próximo. É animal desonrado, fraco, inútil...Não sabe viver senão sob pesadas disciplinas. Ignora o aprumo da dignidade pessoal e desconhece o amor-próprio. Aceito os deveres que me competem até o justo limite; mas se me constrangem a ultrapassar as obrigações, recuso-me à obediência , pinoteio e sou capaz de matar.

As observações insultuosas não haviam terminado, quando o rei
penetrou o recinto, em companhia do chefe das cavalariças.
- Preciso de um animal para serviço de grande responsabilidade, informou o monarca, animal dócil e educado, que mereça absoluta confiança. O empregado perguntou:
- Não prefere o árabe, Majestade?
- Não, não - falou o soberano, é muito altivo e só serve para corridas em festejos oficiais sem maior importância.
- Não quer o potro inglês?
- De modo algum. É muito irrequieto e não vai além das extravagâncias da caça.
- Não deseja o húngaro?
- Não, não. É bravio, sem qualquer educação. É apenas um pastor de rebanho.
- O jumento espanhol serviria? - insistiu o servidor atencioso.
- De maneira nenhuma. É manhoso e não merece confiança.

Decorridos alguns instantes de silêncio, o soberano indagou:
- Onde está meu burro de carga?
O chefe das cocheiras indicou-o, entre os demais. O próprio rei puxou-o carinhosamente para fora, mandou ajaezá-lo com as armas resplandecentes de sua Casa e confiou-lhe o filho, ainda criança, para longa viagem... E ficou tranqüilo, sabendo que poderia colocar toda a sua confiança naquele animal...

Assim também acontece na vida. Em todas as ocasiões, temos sempre grande número de amigos, de conhecidos e companheiros, mas somente nos prestam serviços de utilidade real aqueles que já aprenderam a servir, sem pensar em si mesmos!