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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Michael J. Fox imita vida real

Diagnosticado com Parkinson em 1991, o actor vai interpretar um homem que sofre da doença na série 'The Good Wife'

Michael J. Fox vai entrar na série 'The Good Wife' no papel de um advogado que sofre de Parkinson, exactamente a mesma doença que lhe foi diagnosticada em 1991.
Activista da luta contra a doença, o actor já fez várias personagens com as mais diversas doenças, mas esta é a primeira vez que reflecte exactamente as dificuldades que tem na vida real.

Na sua participação em 'The Good Wife', que passa em Portugal no canal Fox Life, Michael J. Fox interpreta um advogado que sofre de Parkinson e que tenta dessa forma ganhar um caso de uma empresa farmacêutica em que é oponente da protagonista, Alicia, interpretada por Juliana Margulies.

Fonte: Diário de Notícias – Lisboa

Brincar com o filho protege a criança de transtornos mentais

Atividades como leitura ou ajuda na tarefa da escola promovem melhora psicológica


Crianças que interagem com adultos ficam mais protegidas contra transtornos de personalidade. Pesquisadores americanos mostraram que ler com a criança, ajudá-la nas tarefas da escola, ensiná-la sobre habilidades de organização e praticar um hobby ou outra atividade complexa contribuem para promover melhor saúde psicológica na idade adulta.

Segundo Mark Lenzenweger, professor de neurociência e psicologia cognitiva da Universidade de Binghamton (Estados Unidos), aprender durante a infância com um adulto de confiança protege contra futuros distúrbios.

As fortes conexões com outras pessoas e as habilidades sociais que as crianças aprendem com essas atividades ajudam no desenvolvimento psicológico delas. Com isso, elas desenvolvem suas conexões com o mundo. Sem essa interação, o modo como elas vão se conectar com outros humanos pode ficar severamente prejudicado.

Para Lenzenweger, a descoberta é importante porque reforça a necessidade de envolver as crianças em atividades durante seus anos de formação. Atualmente, cada vez mais as crianças gastam esse tempo na frente de TV, videogames ou computador.

Por meio de um processo de interação rico e complexo, o contato com um adulto importante [como os pais] ajuda a criança a vivenciar uma experiência mais rica, diferenciada e psicologicamente completa.

Essas relações promovem a vontade de se envolver com outras pessoas, que é a experiência fundamental da psicologia humana, diz o pesquisador. Esse tipo de atividades, segundo ele, pode prevenir doenças como o mal de Parkinson. É comum que pacientes com a doença não sintam vontade de interação social.

Um trauma da infância é um importante fator de risco do mal de Parkinson. Nenhuma pesquisa tinha conseguido, até agora, demonstrar como proteger contra essa doença.

Apesar desses resultados, os pesquisadores ainda não sabem definir qual a influência genética nas respostas comportamentais e psicológicas às situações de estresse. Nem sabem ainda se as interações sociais na infância poderiam influenciar nesse processo.

Mesmo quando consideramos crianças com comportamento temperamental como raiva, medo e aflição, que indicam dificuldades de conexão com outras pessoas, nós ainda encontramos casos em que um relacionamento profundo com um adulto importante também teve um forte impacto no desenvolvimento.

Fonte: R7 Notícias

SP treina médicos brasileiros em estimulação cerebral contra Mal de Parkinson

Objetivo é disseminar método implantado de forma pioneira pelo Hospital de Transplantes
A Secretaria da Saúde treina nesta semana 90 médicos provenientes de vários estados brasileiros em uma técnica inovadora e pouco invasiva que utiliza estimulação cerebral profunda para tratamento de Mal de Parkinson e epilepsia. O objetivo é disseminar pelo país o método implantado de forma pioneira pelo Hospital de Transplantes do Estado de São Paulo (antigo Hospital Brigadeiro), unidade do governo paulista. Trata-se do único hospital a usar.

Nesta segunda e terça-feira, 8 e 9, estão programadas transmissões ao vivo de quatro neurocirurgias, diretamente do centro cirúrgico do hospital para o auditório onde os médicos estarão. Os procedimentos utilizarão a técnica de estimulação elétrica de alta frequência enviada por meio de eletrodos implantados no cérebro.

O método de estimulação cerebral, além de minimamente invasivo, é considerado muito mais seguro, pois não lesa nenhuma parte do cérebro. As chances de o paciente apresentar sequelas também diminuem em relação ao método convencional, que não é reversível.

Nas operações, que duram aproximadamente quatro horas, os doentes de Parkison ficam acordados, enquanto os epilépticos precisam estar anestesiados. O Hospital de Transplantes realiza mais de 50 cirurgias neurológicas por ano com a utilização da estimulação cerebral.

"O Brasil é um país que está se desenvolvendo e a longevidade vem aumentando. A partir daí, aparecem cada vez mais doenças degenerativas, como o Parkinson, causando implicações sociais e pessoais graves. Abordar este tema é de extrema importância, já que se faz necessário apresentar aos médicos e à população uma nova maneira de lutar contra o problema de forma menos agressiva", destaca o coordenador do Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do hospital, Arthur Cukiert.

Da Secretaria da Saúde

Fonte : Jornal Correio Pitacicabano

Podemos ser processados?

Portadores de mutações genéticas e e sentimento de culpa

Lá vai mais um dilema ético. Paula e João vieram ao serviço de genética porque o filho Pedro, de três anos, tem uma doença genética que traz, entre outras características, um importante distúrbio de comportamento. Querem confirmar o diagnóstico de Pedro e saber se há risco de repetição para futuros filhos.

A doença de Pedro é genética mas, raramente hereditária
Recordando, doença genética não é sinônimo de doença hereditária. Chamamos de doença genética toda aquela que é causada por uma alteração no funcionamento dos nossos genes, mas que pode ter sido herdada ou não. Por exemplo, o câncer é uma doença genética, mas raramente hereditária. A doença de Pedro cai na m

sentimento de culpa
Por mais que tentemos explicar aos pais de crianças afetadas que ninguém tem culpa de transmitir uma mutação a um filho, o sentimento de culpa é comum. Era o caso de João. Mesmo antes de saber o resultado, já se sentia responsável pela doença do filho. Coletamos sangue para analisar o DNA dos três (Paula, João e Pedro), para confirmar o diagnóstico de Pedro e verificar se havia realmente risco de recorrência.

O que descobrimos?
O diagnóstico foi confirmado mas, inesperadamente, o exame de DNA revelou que João não era o pai biológico de Pedro. E aí o grande dilema. Contar ou não contar? E o princípio da confidencialidade?

Eu já havia relatado em coluna anterior um caso onde foi descoberto uma falsa paternidade em uma consulente que queria se submeter a um diagnóstico pré-natal.

E aí a grande questão: O que o princípio da confidencialidade, uma regra de ouro do Aconselhamento Genético, tem como objetivo proteger?

Os direitos da criança? A estrutura do casamento? E se o suposto pai não quiser mais ter filhos? E se ele descobrir mais tarde? E se o pai biológico tiver risco de ter outros filhos afetados? Se não contarmos, podemos ser acusados de omissão. E se contarmos, de intromissão.

A opinião dos bacharéis em Direito
Contei esse caso em um congresso de bioética organizado por uma faculdade de Direito e perguntei qual era a opinião deles a respeito. A resposta é que eu poderia ser processada em ambas as situações: se contasse ou se não contasse.

Só para vocês terem uma idéia, situações de não paternidade e dilemas como esses não são raros. Estima-se que ocorrem no Brasil com uma freqüência de 10%.

Além disso, uma outra questão a ser discutida é se não deveríamos antes de coletar o sangue para exame genético informar que, em algumas situações, o exame pode revelar também uma falsa paternidade. Será que isso seria útil ou poderia trazer mais angústias a pais preocupados com a doença de um filho?

E a sua opinião, qual é, caro leitor?

Por Mayana Zatz

Cientistas canadenses produzem sangue a partir de células da pele

No futuro, pacientes com câncer ou anemia poderão ser beneficiados; testes começam em 2012

Agência Fapesp

SÃO PAULO - Um grupo de cientistas do Canadá descobriu como fazer sangue a partir da pele. Os pesquisadores conseguiram converter fibroblastos humanos (células do tecido conjuntivo) diretamente em geradores de sangue, sem a necessidade de que as células passem por um estágio pluripotente (de diferenciação para um tecido). A novidade foi descrita em artigo publicado no último domingo no site da revista Nature.

Segundo os autores, a conquista poderá levar ao desenvolvimento de fontes de células para aplicações clínicas. No futuro, pacientes que precisem de sangue para cirurgia, tratamento de câncer, anemia ou outra condição poderão ser capazes de ter o sangue criado a partir de células da própria pele. O grupo estima começar testes clínicos em 2012.

A capacidade de reprogramar células em estado pluripotente tem sido limitada pela falta de compreensão do processo por meio do qual essas células se especializam. O pesquisador Mickie Bhatia e colegas da Universidade McMaster usaram o fator de transcrição OCT4 junto com um tratamento específico com citocinas (proteínas ou peptídeos que podem ser produzidos por diversas células) para gerar, em laboratório, progenitores capazes de dar origem a uma ampla gama de células sanguíneas maduras.

As células foram derivadas diretamente de fibroblastos, sem que primeiramente ocorresse a pluripotência. Ou seja, foi possível obter sangue a partir da pele sem precisar do estágio intermediário - de produção de células pluripotentes a partir de células-tronco epiteliais. “Mostramos que o processo funciona com o uso da pele humana e agora queremos melhorá-lo. Pretendemos começar a trabalhar no desenvolvimento de outros tipos de células humanas a partir da pele”, disse Bhatia.

De acordo com o cientista, o método foi testado por diversas vezes nos últimos dois anos, com pele de pessoas jovens, adultas e idosas, demonstrando que funciona para qualquer idade. (...) segue

Fonte : Estadão.com.br

BOM DIA, VIVA A VIDA INTENSAMENTE!!!



Torne-se oceano...

Preste atenção nessa mensagem de luta:

"Mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo. olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê a sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.

Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano.

Mas tornar-se oceano. Por um lado é o desaparecimento e por outro lado é o renascimento. Assim somos nós. Só podemos ir em frente e arriscar. Coragem !!

Avance, lute..... e torne-se oceano