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quinta-feira, 28 de abril de 2011

ESTUDO SOBRE A CAUSA DO MAL DE PARKINSON É APRIMORADO EM 2011

Fátima Camilo (Assessoria Sesacre)

Técnica científica possibilita entender como as percepções e pensamentos são gerados

Pesquisadores da Universidade Global de Londres anunciaram em abril, mês de conscientização da doença de Parkinson, uma forma computadorizada de mapear as conexões e funções do cérebro, possibilitando, assim, uma possível cura da doença.

Os estudos possibilitam entender como os pensamentos e percepções são gerados e como essas funções deixam de funcionar resultando nas doenças como Alzheimer, esquizofrenia e mal de Parkinson, entre outras neurodegenerativas.

Sem causa definida, a doença ou mal de Parkinson, como é mais conhecida, é a segunda mais comum entre os idosos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) citados no Jornal Folha de S. Paulo revelam que 1% da população acima dos 65 anos é portadora do mal de Parkinson. No Brasil, segundo a Associação Parkinson de Brasília, a estimativa é de que pelo menos 200 mil pessoas tenham a doença, que não atinge um grupo especifico de pessoas, mas os sintomas aparecem a partir dos 45 anos.

O Estado do Acre registra, nessa estimativa, 3,5% de pessoas doentes, equivalente a 71 casos do mal de Parkinson cadastrados na rede pública de saúde. Todos os pacientes recebem medicamentos e fisioterapia gratuitamente pelo Estado.


Conhecendo a doença

O mal de Parkinson foi descoberto em 1817, pelo médico inglês James Parkinson, que identificou os sintomas da doença que viria receber seu nome. A doença neurológica degenerativa não tem cura nem causa definida, mas outras formas de parkinsonismo existem, e as mais frequentes são: parkinsonismo secundário, parkinsonismo atípico e parkinsonismo associado a outras doenças.

O parkinsonismo caracteriza-se pela disfunção dos neurônios produtores de dopamina, um hormônio produzido num ponto especial do cérebro. Entretanto, outras estruturas podem ser comprometidas pela falta do hormônio, como, por exemplo, o núcleo pendículo-pontino e núcleo dorsal da raque, levando a anormalidade de outros neurotransmissores.

Na grande maioria dos casos, a doença de Parkinson não é hereditária, isto é, não é  transmitida de uma geração a outra através de determinado gene. No entanto, pessoas que tenham algum parente próximo acometido pelo mal de Parkinson apresentam probabilidade um pouco maior de desenvolverem a doença. Não se sabe ao certo a razão para que isso ocorra, mas admite-se que características genéticas possam aumentar a suscetibilidade à doença.


Principais sintomas

Os sintomas iniciais, como cansaço, fraqueza e pequenos tremores, são sinais suficientes para ocultarem os diagnósticos. No entanto, quando aparecem os chamados "sintomas primários", como tremores, lentidão dos movimentos, dificuldade de levantar-se, locomover-se e mudanças na fala, tornam-se os aspectos típicos da doença que levam ao diagnóstico clínico.

A natureza, a gravidade e a progressão dos sintomas e sinais variam muito de um paciente para outro, por isso não é possível antecipar quais deles poderão afetar determinado paciente com doença, assim como a intensidade de suas manifestações. Ainda não existe um exame capaz de diagnosticar com eficiência o mal de Parkinson, porém, a observação dos sintomas torna a certeza da existência da doença. Os recém-diagnosticados costumam negar “o mal” a todo custo, por isso, muitos pacientes só passam a tomar os medicamentos quando os sintomas estão extremamente avançados, dificultando assim sua vida laboral.


Tratamento do Mal de Parkinson

No momento existem várias formas de tratamento para amenizar os sintomas do mal Parkinson. Na maioria dos casos, o tratamento com medicamentos associado ao tratamento não-farmacológico, tais como fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, costuma ser suficiente para melhorar consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes.

A escolha dos medicamentos ou da combinação de medicamentos vai depender de vários fatores que incluem idade do paciente, tempo de doença, estágio da doença, sintomas predominante, tolerância individual, entre outros. Em alguns casos especiais o tratamento cirúrgico pode ser empregado, como por exemplo, em pacientes com excesso de tremores ou com algumas lesões causadas pelos movimentos involuntários.


Como conviver com a doença

O mal do Parkinson é uma doença difícil de tratar pela dependência do paciente, no entanto, a solidariedade e o carinho da família, aliados ao convívio com as associações de apoio, são fundamentais para resgatar a independência do paciente, que normalmente estão deprimidos e isolados da sociedade em função dos medicamentos.

Segundo o aposentado Lino Elias da Silva, 60, “os familiares são os responsáveis pela minha sobrevivência, pois tenho consciência das minhas limitações e sempre tento relevar os problemas diários. Faço hidroginástica, fisioterapia, massagem, enfim, tudo o que é possível para levar uma vida melhor”, afirma.

De acordo com o neurologista Renato Fonseca, lidar com a família pode ser mais difícil do que com a própria doença. “O comportamento dos que os cercam é crucial para o sucesso de seu tratamento, a compreensão e apoio da família são primordiais para a qualidade de vida do paciente”, explica.

Substância derivada do tabaco previne perda da memória no Alzheimer

estadão.com.br

SÃO PAULO - Uma substância derivada do tabaco, conhecida como cotinina, reduziu placas associadas à demência e preveniu a perda da memória em camundongos geneticamente alterados para apresentar sintomas de Alzheimer. A pesquisa, conduzida pelo Sistema de Saúde Bay Pines e pela Universidade do Sul da Flórida, foi publicada na versão online da revista Journal of Alzheimer's Disease.

Denis Balibouse/Reuters
Denis Balibouse/Reuters
Cérebro saudável (esquerda) é mostrado ao lado de cérebro de pessoa com mal de Alzheimer (direita) 

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Algumas pesquisas epidemiológicas mostrara que fumantes tendem a ter baixa incidência de Parkinson e Alzheimer. Isso foi atribuído aos efeitos da nicotina, que seria o responsável pela melhora na memória nos camundongos, assim como na redução das placas ligadas à doença.

No entanto, devido aos efeitos negativos da substância, como problemas cardiovasculares, a nicotina não é vista como opção para o tratamento de doenças neurodegenerativas. Isto motivou o estudo da cotinina, o principal subproduto do processo metabólico da nicotina nos camundongos com sintomas do Alzheimer. A cotinina não é tóxica. (...) segue


Fonte : Estadão.com.br

Gasto do governo com remédios via ação judicial cresce 5.000% em 6 anos

No ano passado, Ministério da Saúde usou R$ 132,58 milhões para comprar medicamentos de alto custo cujo fornecimento havia sido determinado pela Justiça - em 2005, o valor era de R$ 2,24 milhões; União foi citada em 3,4 mil processos do gênero em 2010


Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo

Os valores gastos pelo Ministério da Saúde para cumprir decisões judiciais que determinavam o fornecimento de medicamentos de alto custo aumentaram mais de 5.000% nos últimos seis anos. Foram gastos R$ 2,24 milhões em 2005 contra R$ 132,58 milhões em 2010.

JF Diorio/AE
JF Diorio/AE
Alto custo. A recepcionista Viviane Martins Madeixo gastaria R$ 680 por mês para comprar os remédios que precisa

Segundo José Miguel do Nascimento Junior, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do ministério, os valores gastos no ano passado representaram 1,8% do total do orçamento destinado ao departamento.

No ano passado, a União foi citada em cerca de 3,4 mil ações judiciais em busca de medicamentos. Em 2009 foram pelo menos 3,2 mil processos do gênero. Na maioria dos casos, a Justiça determinou a entrega de medicamentos de alto custo - usados especialmente no tratamento oncológico ou de doenças raras. (...) segue

Fonte : Estadão.com.br


Cirurgia bariátrica é mais eficaz no controle da diabete que dieta, diz pesquisa

Segundo estudo, a intervenção cirúrgica melhorou os níveis de açúcar no sangue em 80% dos casos avaliados.



estadão.com.br

SÃO PAULO - Pesquisadores norte-americanos encontraram evidências de que a cirurgia bariátrica é mais eficaz no controle dos níveis de insulina que a dieta rígida a que os diabéticos são normalmente submetidos. Segundo a recente pesquisa, publicada na revista Science Translational Medicine nesta quarta-feira, 27, a intervenção cirúrgica melhorou os níveis de açúcar no sangue em 80% dos casos avaliados. 

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(...) segue


Fonte : Estadão.com.br

BOM DIA, MUITA PAZ E HARMONIA!!!





"Devemos orar sempre, 
não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus.'