Doença de Parkinson
“Faço tudo o que sempre fiz. Claro que com certa dificuldade, mas os sintomas não inviabilizaram uma vida normal. Às vezes, tenho crises em que minha musculatura fica rígida e não consigo me mover direito. Espero passar e volto às minhas atividades. Não é o Parkinson que vai me impedir de ser feliz.”
E não demora para Lima abrir um sorriso quando começa a enumerar as mudanças em sua vida após o diagnóstico. “Virei poeta, passei a estudar música e perdi o medo de usar o computador. Antes, fugia o quanto podia do mouse.”
Lima lembra que descobriu a doença por acaso. “O banco devolveu uma série de cheques meus alegando problemas na assinatura. Quando fui comparar, vi que minha letra estava modificada. Um médico me diagnosticou com a Síndrome do Escrivão, problema de pessoas que passam o dia escrevendo. Depois de dois anos, conseguimos identificar o Parkinson.”
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/saude/eu-superei/o-parkinson-nao-me-impede-de-ser-feliz-7rs1gtgkcuh9v7idk983nf6tq