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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Melanoma e Doença de Parkinson podem estar relacionados
Investigadores relataram que quando existem casos de melanoma na família também há a possibilidade de existir Doença de Parkinson.

Os investigadores descobriram que uma história familiar de melanoma parece estar relacionada com uma susceptibilidade genética para desenvolver a Doença de Parkinson.

O Dr. Xiang Gao, da Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston, referiu à Reuters Health que a co-ocorrência de Parkinson e melanoma tem sido relatada em diversos estudos, sendo que este estudo é o primeiro que demonstra que esta co-ocorrência pode dever-se a mecanismos genéticos comuns a estas duas doenças.

Fonte : Farmacia.com.pt


BE propõe apoio especial para esclerose lateral amiotrófica

Doença afecta 500 portugueses
O Bloco de Esquerda entregou uma proposta na Assembleia da República para que a Esclerose Lateral Amiotrófica integre a lista de doenças que beneficiam de protecção especial.

É uma patologia neurológica rara, de evolução rápida e dolorosa, ainda sem cura, que afecta cerca de 500 portugueses e que vitimou o cantor José Afonso.

Para o deputado João Semedo, responsável pela elaboração do projecto de lei, a integração a ELA numa lista que abrange já a doença dos pezinhos, o cancro, VIH/sida e esclerose múltipla, é “uma questão de justiça e igualdade”. E, atendendo ao número reduzido de casos, não implica um acréscimo de custos excessivo para o Estado.

O BE já conseguiu durante esta legislatura que os doentes de Alzheimer e Parkinson passassem a ter estes apoios. Mas, no caso da ELA, a proposta encurta os prazos da avaliação e decisão sobre cada caso para 60 dias, já que a evolução da doença é muito rápida (mais de 60% dos doentes só sobrevive entre dois a cinco anos).

As condições especiais de protecção social para estas doenças incluem uma pensão de invalidez e um complemento por dependência.

A ELA afecta essencialmente homens entre os 55 e os 65 anos e implica uma perda rápida dos movimentos, fala e deglutição. Como os músculos associados à respiração acabam por sucumbir, a causa de mortes destes doentes é habitualmente a falência respiratória.

Fonte : Correio da Manhã

Cientistas brasileiros descobrem número de neurônios em um cérebro.

Vídeo: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM968697-7823-DESCOBERTA+PODE+MUDAR+TRATAMENTO+DE+DOENCAS+ASSOCIADAS+AO+CEREBRO,00.html


Uma boa notícia na área da saúde: cientistas brasileiros acabam de fazer uma descoberta que pode mudar, no futuro, o tratamento de doenças associadas ao cérebro.

Agora não há mais dúvida: temos 86 bilhões de neurônios em nosso cérebro. Até então a ciência achava que tínhamos 100 bilhões, mas era um número aproximado, sem comprovação. Os neurocientistas Suzana Herculano-Houzel e Roberto Lent, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), estudaram cérebros sadios de homens entre 50 e 70 anos. Foram seis anos de pesquisas. Daí eles conseguiram pela primeira vez contar com precisão quantos neurônios temos.

“Essencialmente, é pegar uma região do cérebro, ou o cérebro todo, e dissolver as células do cérebro em detergente, por fricção mecânica. O resultado é que você desfaz as células e tem um volume de líquido que contém todos os núcleos de todas as células do cérebro”, explica a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Maiorzinho

Os cientistas descobriram também que o nosso cérebro é maior do que o dos demais primatas, mas isso não significa que somos especiais. O número dos nossos neurônios é compatível com a dimensão cerebral que temos. Outra descoberta: 50% das células que estão na caixa craniana são neurônios, e não 10%, como pensavam os estudiosos.

O resultado dessa pesquisa abre um novo e importante caminho: agora os cientistas podem saber com mais facilidade se o envelhecimento natural, a doença de Alzheimer e o mal de Parkinson podem mudar o número de neurônios do cérebro. “Podemos contribuir com o número total de neurônios que um cérebro humano normal tem. Daí partimos para analisar cérebros humanos portadores de doenças como Alzheimer e Parkinson”, afirma o pesquisador Roberto Lent, do ICB-UFRJ.

Mas uma curiosidade continua sem resposta: a pesquisa foi feita em cérebros masculinos. E o das mulheres? “Isso ainda não sabemos. Em breve chegaremos lá”, diz a neurocientista Suzana Herculano-Houzel.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1009269-5603,00-CIENTISTAS+BRASILEIROS+DESCOBREM+NUMERO+DE+NEURONIOS+EM+UM+CEREBRO.html

*TT

Equipe desenvolve aparelho de ressonância magnética mais confortável

Pesquisadores suíços modificaram ondas de rádio do sistema.
Além de ajudar pacientes claustrofóbicos, aparelho também é mais preciso.

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

O desconfortável aperto no interior das máquinas de ressonância magnética podem estar com os dias contados. Uma equipe de pesquisadores suíços desenvolveu e testou uma nova forma de usar esse tipo de diagnóstico, que não só dá mais espaço para o pobre paciente como também pode ser até mais precisa, em certas circunstâncias.

Foto: David Brunner e Klaas Pruessmann/Divulgação
Imagem de ressonância obtida de cabeça e torso (Foto: David Brunner e Klaas Pruessmann/Divulgação)

Fonte : G1 - Ciência e Saúde