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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pacientes adotam tango como nova terapia

No quarto andar do maior hospital psiquiátrico de Buenos Aires, pacientes dançam tango com médicos e enfermeiras.

Há poucos meses, alguns deles eram tímidos demais para falar e outros mal conseguiam conservar o equilíbrio quando andavam. Hoje eles dançam de rosto colado com seus parceiros, deslizando pela pista ao som choroso do acordeão típico do tango.

Médicos em países tão distantes quanto Itália e Austrália estão usando a mundialmente famosa dança argentina para tratar problemas que variam desde as doenças de Alzheimer e Parkinson a fobias e problemas conjugais.

– Tratar doenças não se resume a usar medicamentos --também implica dar aos doentes uma oportunidade de se divertirem –, disse a psicóloga Trinidad Cocha, que dá uma aula semanal de "tangoterapia" no Hospital Borda, em Buenos Aires.

– As pessoas relaxam, e os rótulos desaparecem. Deixamos de ser médicos, enfermeiras, músicos ou pacientes. Somos dançarinos de tango, só isso –, disse ela, enquanto os casais deslizavam pela pista improvisada do hospital.

Cocha disse que sua aula ajuda os pacientes e faz com que voltem a se interessar por sua aparência e higiene pessoal.

– Na próxima aula eles virão de banho tomado e bem vestidos –, disse ela.

– É um avanço tremendo.

Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington constataram que doentes de Parkinson que fazem aulas de tango apresentam melhoras no equilíbrio.

Os passos intricados da dança ajudaram doentes de Alzheimer britânicos a melhorar sua memória. Na Itália, a confiança necessária para o abraço apertado do tango e seu andar para trás são usados na terapia de casais.

– A vantagem do tango é que existem muitos estilos diferentes, adequados para cada paciente específico –, disse Martin Sotelano, presidente da Associação Internacional de Tangoterapia, sediada no País de Gales.

– Para a terapia de casais, a ideia é focar o abraço e a comunicação; para os doentes de Alzheimer, os oito passos básicos do tango; e o andar do tango, que requer tanta graça e rigidez, pode ajudar pacientes do mal de Parkinson.


http://www.correiodobrasil.com.br/noticia.asp?c=156893

SAUDE UM DIREITO DE TODOS MAL DE PARKINSON

http://www.sarinho.adv.br/sites/arquivos/uploads/2113_thumb_g.png

Descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, a doença de Parkinson ou mal de Parkinson é caracterizada por uma desordem progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. Não somente os neurônios dopaminérgicos estão envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença. A doença de Parkinson é idiopática, ou seja é uma doença primária de causa obscura. Há degeneração e morte celular dos neurónios produtores de dopamina.

http://www.usp.br/agen/bols/2000/imageEKG.JPG

É possível que a doença de Parkinson seja junta a defeitos sutis nas enzimas envolvidas na degradação das proteínas alfanucleína e/ou parkina (no Parkinsonismo genético o defeito é no próprio gene da alfanucleína ou parkina e é mais grave). Esses defeitos levariam à acumulação de inclusões dessas proteínas ao longo da vida (sob a forma dos corpos de Lewy visiveis ao microscópico), e traduziriam-se na morte dos neurónios que expressam essas proteínas (apenas os dopaminérgicos) ou na sua disfunção durante a velhice. O parkinsonismo caracteriza-se pela disfunção ou morte dos neurónios produtores da dopamina no sistema nervoso central. O local primordial de degeneração celular no parkinsonismo é a substância negra, presente na base do mesencéfalo.

(...) segue

Fonte Fotocaline

BOM DIA E UM EXCELENTE FERIADO !!

CADA UM TEM HOJE O QUE DESEJOU ONTEM E TERÁ

AMANHÃ O QUE DESEJA HOJE.