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terça-feira, 11 de maio de 2010

Felicity Lawrence e a indústria dos alimentos

Tantos anos de entrevistas para o Milênio (quase dez, no meu caso), acabam por nos apontar ligações entre idéias, conceitos e propostas dos diferentes convidados nas conversas que enriquecem este programa.

Foi o que me ocorreu no encontro agora com a britânica Felicity Lawrence, autora de livros e artigos sobre o mecanismo internacional de produção e distribuição de alimentos, quando algumas observações dela me remeteram a dois outros entrevistados do Milênio: a psicanalista Susie Orbach e o tributarista Raymond Baker.

Em meio à movimentação de pessoas e o abre-fecha de portas na nova sede do excelente jornal britânico The Guardian, onde Lawrence recebeu a Globo News (o cinegrafista Paulo Pimentel me acompanhava), ela nos contou dos caminhos do alimento, desde nossas plantações em Mato Grosso até o supermercado dela aqui em Londres e aos laboratórios que testam a qualidade do que vai parar nas mesas de muitas famílias.

A conversa com Lawrence me lembrou a entrevista anterior com Orbach quando o assunto resvalou para a epidemia de obesidade que assola países como Estados Unidos e Reino Unido, consequência de uma alimentação recheada em gordura, açúcar e preservativos químicos, não só na junk-food das lanchonetes, mas também em alimentos que compramos para as refeições em casa.

Meses antes, a psicanalista tinha contado ao Milênio dos pacientes que chegam a seu consultório com problemas psicológicos porque não se encaixam no formato ideal de corpo ideal propagado pela mídia. Falou do sofrimento mental das pessoas gordas, sobretudo moças adolescentes, que não conseguem ter o corpo das modelos e celebridades magrinhas expostas nas revistas ou na tevê.(...) segue

Veja o video da entrevista

Fonte : Globo.com Milênio

Identificados dois novos genes ligados ao Alzheimer

France Presse

WASHINGTON, 11 Mai 2010 (AFP) -Pesquisadores americanos e europeus identificaram dois novos genes ligados ao Mal de Alzheimer, revela um estudo publicado nesta terça-feira nos Estados Unidos.

A descoberta, que eleva a nove o número de genes ligados à doença já identificados, pode abrir caminho para novos tratamentos visando a retardar ou combater o Mal de Alzheimer, destacam os autores da pesquisa, divulgada no Journal of the American Medical Association (JAMA) de 12 de maio.

"Identificar cada um destes genes, um sobre o cromossomo 2 - próximo de um gene conhecido por BIN1 - e outro no cromossomo 19 - próximo aos genes EXOC3L2, BLOC1S3 e MARK4-, revela novos mecanismos biológicos do Alzheimer", explicou o doutor Sudha Seshadri, professor de neurologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Boston (Massachusetts), um dos principais autores da pesquisa.

"Apesar dos benefícios terapêuticos desta descoberta se traduzir apenas em uma dezena de anos, o estudo destes mecanismos deverá levar a novas maneiras de retardar ou impedir a doença, ou até tratá-la".

A pesquisa foi baseada na análise de dados obtidos com mais de 35 mil pessoas nos Estados Unidos e na Europa, acompanhadas durante várias décadas, das quais mais de 8 mil desenvolveram Alzheimer.

Segundo estimativas, uma em cada cinco pessoas com 65 anos sofrerá de Alzheimer durante o resto de sua vida.

Fonte : G1 Brasil

Saúde Exercícios para o stress

Meditação ajuda a aliviar dores, aponta pesquisa

Uma pesquisa recente da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, sugere que meditar ajuda a aliviar a dor, mesmo em pessoas sem treinamento de meditação. O estudo envolveu 500 estudantes que nunca tinham meditado antes.

Em um primeiro momento os participantes receberam um treinamento de meditação, com 20 minutos de duração, durante três dias consecutivos. Depois disso, os estudantes foram submetidos a testes com choques elétricos que aumentavam de intensidade conforme o progresso da sessão.

Eles deveriam se enquadrar em dois níveis de dor, alto e baixo, ao mesmo tempo em que eram medidas as mudanças na sensibilidade para a dor de cada um. Com o término do estudo, os pesquisadores puderam concluir que a meditação teve um impacto positivo na percepção da dor.

Saiba Mais
Meditação
Meditação Zazen
Meditação em casa

De acordo com o pesquisador que coordenou o estudo, Fadel Zeidan, a meditação é um mecanismo mais poderoso do que simples distração, porque reduz as respostas emocionais do corpo, principalmente aquelas relacionadas à dor. Segundo o cientista, a ideia principal por trás da meditação é a consciência de que tudo está no momento presente.

Quando alguém está esperando um estímulo doloroso, a dor fica mais acentuada. Mas, se você se concentra na respiração de uma forma relaxada, não tem expectativa de dor.
Conforme a pesquisa, publicada na edição de março da revista The Journal of Pain, não é preciso ser praticante da meditação para tirar os benefícios da prática.

Apenas praticar dois ou três dias da semana exercícios rápidos e simples como:

- Tomar consciência do que está acontecendo no presente momento em seus pensamentos e emoções;

- Observar a respiração e identificar em que parte do corpo ela está proeminente.

- Perceber todas as sensações físicas do corpo


Fonte: Minha Vida

Rosana Hermann indica blog para se divertir na internet

Página tem link para diversos serviços ideais para passar o tempo na web

Do R7
Rosana Hermann, jornalista e blogueira do R7, apresenta no quadro Rosana Indica o Generator Blog, uma página que tem vários links de brincadeiras personalizáveis.

Em um dos links é possível criar um personagem de desenho com as características que o internauta desejar. Outro tem fotos de pessoas e animais. Basta escolher uma imagem, digitar uma frase e a foto se mexe falando exatamente o que foi digitado. Dá até para fazer o mesmo com uma foto própria.

Para mandar um recado divertido como se fosse escrito em uma lousa pelo Bart Simpson existe um site bem simples. O usuário cria uma frase e ela aparece no quadro negro como se o personagem a tivesse escrito.

Fonte : K7 Tecnologia e Ciência

Estudo diz que tratar depressão por telefone pode ser tão eficiente quanto no consultório

42% dos pacientes tratados à distância se recuperaram, enquanto 50% pelo consultório

Camila Neumam e Diego Junqueira, do R7

Marco Di Lauro/ 07.06.2004/Getty Images
Foto por Marco Di Lauro/ 07.06.2004/Getty Images

Os pacientes receberam o mesmo tratamento por
telefone, com ligações que duraram entre 21 e 52 minutos

Um estudo conduzido pela Universidade Brigham Young (BYU), nos Estados Unidos, mostrou que tratar a depressão por telefone é quase tão eficiente quanto o tratamento presencial. O estudo será publicado na edição de junho da revista Behavior Therapy. O resultado do estudo divide os médicos consultados pelo R7. O CFM (Conselho Federal de Medicina) não reconhece a prática.

Você faria uma consulta por telefone?

Os pesquisadores analisaram o tratamento de 30 pessoas, todas diagnosticadas com depressão profunda. Em vez de realizarem oito visitas às clínicas, os pacientes receberam o mesmo tratamento por telefone, com ligações que duraram entre 21 e 52 minutos. Nenhum deles foi medicado com antidepressivos.

Em seis meses de tratamento, 42% dos pacientes tinham se recuperado da depressão. Como comparação, a terapia presencial tem uma taxa de 50% de recuperação, segundo os pesquisadores. Contudo, a terapia por telefone foi rejeitada por um terço dos participantes, que preferiram o tratamento na sala do psiquiatra.

De acordo com a professora de Psicologia da BYU, Diane Spangler, uma das autoras do estudo, o tratamento por telefone é mais amigável, tem mais flexibilidade de tempo e de lugar e não apresenta efeitos colaterais.

- Oferecer um telefone ou uma webcam para o terapeuta é justificado do ponto de vista da eficácia.

Médico tem de ver o paciente

Não é o que pensa o psiquiatra Táki Cordás, do Departamento de Psiquiatria da USP (Universidade de São Paulo), que diz não acreditar ser possível recuperar pacientes com depressão profunda por telefone e acha que o método é antiético.

- Precisamos saber qual tipo de depressão estamos falando. Os melhores modelos de tratamento atuais não prescindem do tratamento farmacológico. Tratar a depressão sem o tratamento farmacológico é antiético.

Ainda segundo Cordás, a discussão atual está em um outro momento, focada em como o tratamento presencial, associado à medicação, pode ter uma resposta mais rápida. (...) segue

Fonte : K7 Noticias Saúde

Muitas demoram a aceitar a doença

Desde a infância, Carlos Aníbal Pyles Patto sonhava com as alturas. Em Tremembé (SP), ele gostava de subir em árvores e olhar as nuvens.

Quando ventava, ia para o topo de um eucalipto para se balançar. Na juventude, trocou os galhos por um avião. Piloto da Aeronáutica, voou durante 34 anos. "Às vezes, ainda sonho que estou pilotando", revela.

Há uma década, quando estava próximo de se reformar, Patto era adido militar no Uruguai e teve a chance de fazer seu último voo em grande estilo.

Na época, ele já era portador de Parkinson e não pilotava há 17 anos. Atendendo a um chamado da base aérea em Montevidéu, ele foi até o local.


Se já não pode comandar um avião, Patto encontrou, porém, outras formas de se realizar.

Escultor autodidata, tem estátuas de gesso, concreto, resina e madeira espalhadas por toda a casa.

Já vendeu mais de 100 peças para investir na Associação Parkinson Brasília.

Também gosta de escrever e é autor de dois livros - um deles, autobiográfico. Atualmente, ainda dirige o carro - menos à noite,por recomendação da família.

A doença não o impede de viajar e, recentemente, esteve na Europa com a mulher, a psicóloga Maria Laura Santos Germano, com quem tem dois filhos.


Patto conta que os sintomas do Parkinson apareceram cerca de 10 anos antes do diagnóstico. "Eram sintomas sutis, muito pouco evidentes, e você só se dá conta quando é diagnosticado e olha para trás.

Comprei um relógio que você coloca no braço e dá corda. Em um braço funcionava; no outro, não. Eu tossia e minha mão direita chacoalhava. A minha escrita também começou a ficar lenta", diz.

Fonte : Diário de Natal

BOM DIA!!!



Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.