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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Rio Neuro 2010 reunirá 3.500 profissionais de todo o país

De 24 a 27 de agosto, o Rio de Janeiro recebe a 24ª edição do Congresso Brasileiro de Neurologia – Rio Neuro 2010, que acontece no Riocentro. Promovido pela Academia Brasileira de Neurologia, o evento é o principal encontro da especialidade e, este ano, vai receber mais de 130 dos maiores expoentes na área, sendo 15 deles internacionais.

Saiba mais... [medicosbemviver.wordpress.com]

Novidades no tratamento do mal de Parkinson serão apresentadas na Rio Neuro 2010

Andrew Lees [University College London]

O Mal de Parkinson, doença degenerativa que atinge 1% da população mundial e cerca de 200 mil pessoas no Brasil, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, será assunto de uma das mais aguardadas conferências do 24º Congresso Brasileiro de Neurologia. Um dos principais especialistas do assunto no mundo, o neurologista britânico Andrew Lees apresenta pela primeira vez no país a palestra “Brainwashed by the Black Stuff”, que lhe rendeu o prêmio Lord Brain Memorial Medal, graças às suas colaborações científicas na área da neurologia. Em sua apresentação, o pesquisador vai abordar novas formas de tratamento para o mal e aspectos ainda pouco conhecidos da doença, além de dividir com o público a experiência adquirida durante sua carreira clínica.

A palestra “Brainwashed by the Black Stuff” é assim denominada devido ao jogo de palavras com o nome do mais significativo neurologista inglês dos anos 1940-1960, Russell Brain, e a substância nigra (negra, em latim), região do mesencéfalo severamente danificada pela doença de Parkinson. Sem atingir um grupo específico de pessoas, mas com os sintomas aparecendo principalmente nos maiores de 50 anos, o mal provoca a degeneração progressiva de células dessa área, que controla os movimentos e o equilíbrio. Com isso, surgem sintomas como rigidez muscular, lentidão dos movimentos e tremores, principalmente nas extremidades dos membros, com efeitos devastadores na qualidade de vida de quem sofre com o problema.

“O presidente da Academia Brasileira de Neurologia me convidou para repetir no Rio de Janeiro a palestra que apresentei no Royal London Hospital em junho deste ano. Nela, apresento métodos que usei para tentar achar a causa e a cura da doença de Parkinson durante a minha carreira, e aproveito para discutir com os outros especialistas novas possibilidades de tratamento para a doença”, explica o Dr. Andrew Lees, que foi eleito membro estrangeiro da Academia de Medicina Brasileira.

Os tratamentos a que o especialista se refere abrangem desde métodos mais tradicionais e seus efeitos, como as vantagens e desvantagens da reposição de dopamina, até o futuro de terapias ainda controversas e polêmicas, como as terapias celulares à base de células-tronco. “Vou falar também sobre tratamentos ainda em fase experimental, mas com grande probabilidade de dar certo, como o uso da erva chinesa Cogane e do veneno do lagarto monstro-de-gila como potenciais agentes neuroprotetores”, diz o pesquisador. Ele lembra que vai enfatizar, ainda, a importância do tratamento à base de apomorfina, que apesar de muito tradicional no exterior, ainda se encontra indisponível no Brasil por inexplicáveis razões políticas.

Além das formas de tratamento, serão discutidos também aspectos que envolvem o surgimento e a progressão do mal, como a hipótese de existir um evento aleatório que desencadeie o processo da doença em indivíduos geneticamente suscetíveis e estudos que sugerem que o seu desenvolvimento pode começar no mesencéfalo cerca de seis anos antes de os primeiros sintomas motores se tornarem detectáveis. E ao final do evento, serão estudados casos significativos do mal de Parkinson, como o do ex-jogador de futebol inglês Ray Kennnedy, que desenvolveu a doença aos 30 anos de idade, no auge de sua carreira no esporte.

Fonte: Médicos Bem Viver

DE MÉDICO E LOUCO, TODO MUNDO TEM UM POUCO…

ENTREVISTA DO DR. DRAUZIO VARELA COM O DR. Dr. Anthony Wong, é médico pediatra e toxicologista no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.

“De médico e louco todo mundo tem um pouco. Por isso, muita gente não resiste à tentação de receitar um remedinho. É remédio natural, um comprimidinho para dor ou azia, o medicamento que a vizinha tomou quando caiu de cama com gripe, ou aquele famoso que se não fizer bem, mal não faz.
Essa prática comum não só entre os brasileiros está cercada de sérios riscos. Muitos dos tratamentos prescritos por pessoas não capacitadas podem ser extremamente perigosos. Todo o remédio pode apresentar efeitos colaterais indesejáveis e provocar problemas graves de saúde”. [Dr. Anthony Wong]

VITAMINAS

Drauzio – Quais os cuidados que se devem tomar com a vitamina C?

Wong – Antigamente, a única indicação da vitamina C era para prevenir o escorbuto, a doença dos marinheiros que ficavam muito tempo em alto mar sem ingerir alimentos frescos. Depois, ela começou a ser conhecida como uma vitamina segura e com propriedades antioxidantes ajudando na prevenção de diversas doenças, entre elas o câncer. Estudos realizados há 5 anos na Inglaterra revelaram que em doses inferiores a 200mg, ela realmente pode ser benéfica. Em doses superiores a 250mg, porém, o efeito antioxidante desaparece e quebram-se as pontes dentro da molécula de DNA, o nosso arquivo genético. Tanto isso é verdade que hoje há consenso de que as megadoses são desaconselhadas uma vez que a quantidade de vitamina C existente na alimentação é mais do que suficiente para preencher nossas necessidades diárias.

Drauzio – Você receita vitaminas para uma pessoa que tenha uma dieta normal?

Wong – Só receito para crianças abaixo de dois anos porque elas tomam pouco sol. Na realidade nem haveria muita necessidade, mas a mãe fica mais tranquila. Na adolescência, principalmente para as meninas, é importante dar uma reposição de ferro porque, estimuladas pelas manequins excessivamente magras, deixam de lado uma alimentação equilibrada e podem desenvolver anemia.

Por outro lado, não se pode negar que a vitamina A é útil para a visão e o betacaroteno, um bom antioxidante. No entanto, excesso de vitamina A pode provocar hipertensão intracraniana, isto é, aumento da pressão dentro do cérebro, e a criança pode sofrer convulsões. Excesso de vitamina D também tem contra-indicações sérias. Pode aumentar a incidência de cálculos renais e em outros órgãos, e provocar ossificação exagerada, ou seja, o osso perde a flexibilidade e fica mais sujeito a fraturas. Num país ensolarado como o Brasil, a necessidade de doses extras de vitamina D é bastante pequena.

Drauzio - Como se deve orientar as mães que gostam de dar suplementos com ferro para as crianças?

Wong – Excesso de ferro é perigoso, pois pode provocar problemas no fígado e nos rins. Uma cientista brasileira publicou um estudo bem fundamentado relacionando o excesso de ferro na infância ao desenvolvimento da doença de Parkinson no futuro. Normalmente, o ferro presente nos alimentos é suficiente para preencher as necessidades infantis e não há necessidade de doses suplementares.

EXCESSO DE MEDICAMENTOS NA TERCEIRA IDADE

Drauzio – Pessoas mais velhas, em geral, necessitam tomar vários medicamentos. São remédios para baixar o colesterol, controlar a pressão, o diabetes e as dores reumáticas. Muitas chegam a tomar de 10 a 15 comprimidos por dia. Se considerarmos que os problemas de visão e de memória se acentuam com a idade, qual a conseqüência do uso indevido de medicação na terceira idade?

Wong – Não gostaria de ser alarmista, mas infelizmente tenho que citar dados da literatura e da experiência pessoal. Embora seja pediatra, no departamento de toxicologia tratamos de pessoas de todas as idades e nas reuniões científicas internacionais de que participamos são discutidos casos independentemente da faixa etária que atravesse o paciente.

A medicação inapropriada, a automedicação e a autoprescrição, principalmente na terceira idade, é uma causa importante de morte. Um trabalho publicado recentemente na Finlândia mostrou que quase 25% das mortes de pessoas acima de 60 anos resultavam do acúmulo ou uso indevido de medicamentos. Há outros estudos afirmando que os eventos adversos aumentam conforme cresce o número de remédios prescritos. Se a pessoa estiver tomando cinco remédios, a incidência é menor do que 1%. De cinco a dez, passa para 8% e de dez a quinze, para 25%. Mais do que quinze, atinge 43%, quase a metade dos pacientes. Realmente, visão e memória comprometidas agravam a situação, mas esse não é o único ponto a considerar. Como os sintomas são diversos, a pessoa acaba consultando três ou quatro médicos diferentes e se esquece de contar para cada um deles o que o outro prescreveu. Resultado: a pessoa chega a tomar um número absurdo de comprimidos num único dia. Além disso, e infelizmente, muitos médicos não conhecem a interação dos medicamentos e sequer lêem a bula que acompanham os remédios.

Sabe por que, sendo pediatra, enveredei pelos caminhos da toxicologia? Por uma experiência que tive na UTI do Hospital das Clínicas. Uma garotinha de quatro meses foi internada com infecção. Demos-lhe um antibióticos dos mais potentes da época e a doença regrediu. Todavia, apesar do hemograma quase normal, ela continuava muito abatida. A conduta médica indicada em casos como esses é averiguar a existência de outras doenças que justifiquem o quadro. Para tanto, é preciso começar da estaca zero. A medicação foi reduzida a um antibiótico e a um remédio contra a dor e reintroduziu-se a alimentação normal da criança que, em 36 horas, estava disposta e corada.

É uma pena, mas isso acontece muitas vezes nos hospitais. No afã de combater uma doença, usamos remédios demais que interferem um no metabolismo do outro e acabam intoxicando ou neutralizando seus efeitos. Por isso, é sempre importante repensar a terapêutica adotada.

DIFERENÇA ENTRE REMÉDIO E VENENO ESTÁ NA DOSE

Drauzio – Todos os medicamentos têm efeitos colaterais ou há remédios sem essa característica?

Wong – Há uma frase de Paracelso, um famoso cientista suíço do passado, que ajuda a clarificar esse assunto: “Não há nada na natureza que não seja venenoso. A diferença entre remédio e veneno está na dose de prescrição”. A água, por exemplo, pode ser tóxica. Os afogamentos são causados por excesso de água e ela é um elemento de considerável importância nos casos de edema cerebral e pulmonar.

Seguindo a mesma linha de pensamento, por estranho que pareça, o veneno mais perigoso do mundo, a toxina botulínica, é usado hoje com efeitos terapêuticos e estéticos no botox.

Vale, então, o alerta para as pessoas que consideram inócuos os analgésicos e os antiinflamatórios porque a maioria é de prescrição livre. O ácido acetilsalicílico (AAS) indicado nos casos de reumatismo e para prevenir problemas cardíacos, se usado na vigência de certas viroses infantis, pode precipitar uma lesão hepática grave.

Drauzio – Vamos enfatizar essa informação porque é comum as mães darem AAS aos filhos com febre. Por que não se deve dar AAS para as crianças na suspeita de gripes, resfriados, varicela ou catapora?

Wong – Nas doenças febris, como a catapora ou varicela, e nas gripes fortes causadas pelo vírus da influenza, o AAS pode precipitar uma destruição maciça do fígado. Tanto isso é verdade que esse alerta foi transmitido aos pediatras do mundo inteiro e a incidência dessa complicação caiu, só nos Estados Unidos, de 1000 para 26 casos/ano. Além disso, apesar de ser convenientemente indicado no tratamento do reumatismo e na prevenção de problemas cardíacos, pessoas que foram operadas do coração e estão tomando anticoagulantes dicumarínicos não devem tomar doses excessivas de aspirina porque a recuperação se tornará mais difícil uma vez que o AAS é uma das causas mais importantes de sangramento gastrintestinal.

ANTIINFLAMATÓRIOS E ANALGÉSICOS: CONTRA-INDICAÇÕES

Drauzio – Quais as principais contra-indicações dos antiinflamatórios, medicamentos vendidos livremente nas farmácias?

Wong – O diclofenaco é o campeão de vendas de remédios no Brasil. Há pelo menos 40 marcas diferentes e ele é realmente útil para uma série de doenças podendo substituir o AAS no tratamento de entorses e dor nas juntas. Até para dor de garganta ele vem sendo usado ultimamente. Consumido em doses maiores, porém, ele aumenta a incidência de sangramentos gastrintestinais. E tem mais: muitos pacientes com dores reumáticas ou musculares, além de antiinflamatórios, tomam analgésicos para obter alívio maior da dor. Essa associação do diclofenaco (presente nos antiinflamatórios) com o paracetamol (substância encontrada em diversos analgésicos) aumenta o risco de lesões nos rins, especialmente nas pessoas acima dos 40 anos. Tais lesões chegam a ser tão graves que podem provocar parada da função renal. Por isso, a Associação Americana de Nefrologia já emitiu vários pareceres sobre o uso do paracetamol, pois associado a qualquer antiinflamatório pode aumentar a incidência de doença renal grave que, entre 10% e 30% dos casos, exige diálise.

Estudos epidemiológicos europeus e americanos já comprovaram esse fato. Portanto, o paracetamol deve ser usado com cautela e por tempo determinado e, se possível, procurar alternativas para sua indicação.

Fonte: Site Dr. Drauzio Varella

Brasil recebe supercomputador capaz de colaborar com estudos do mal de Parkinson

Computador doado por suíços ajudará em pesquisas de várias áreas, inclusive doenças neurodegenerativas

Por: Virginia Toledo, Rede Brasil Atual

Brasil recebe supercomputador capaz de colaborar com estudos do mal de Parkinson

O neurocientista Miguel Nicolelis (Foto: Jailton Garcia)

São Paulo - Com uma doação da Suíça, o Brasil entra para a lista dos países que contam com um supercomputador para estudos na área de neurociência, o que permite avanços em pesquisas do mal de Parkinson outras doenças.

O acordo de colaboração científica entre os governos brasileiro e suiço será assinado negunda-feira (30) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pelo conselheiro federal do governo suiço, Didier Burkhalte, na Congregação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Visando uma compreensão mais profunda da gravidade de doenças neurológicas, o computador será doado para a Associação Alberto Santos Dumont para o Apoio à Pesquisa (AASDAP), organização brasileira presidida pelo neurocientista Miguel Nicolelis. (...) segue

Fonte : Brasil Atual

Células-tronco se transformando em músculo: gordura é melhor que cordão

Células-tronco especiais

Existe um grupo de células-tronco adultas que são muito especiais. São as chamadas células-tronco mesenquimais (CTM). Embora elas não tenham a versatilidade das células-tronco embrionárias elas conseguem se diferenciar em quatro linhagens celulares muito importantes: muscular, adiposo, cartilagem e osso.

Quem dentre nós pode garantir que não vai precisar algum dia regenerar um desses quatro tecidos? Mas para quem trabalha com doenças neuromusculares, e busca a regeneração do tecido muscular, essas células têm um significado todo especial.

Uma grande questão é: as CTM são todas iguais ou será que elas têm vocações diferentes para formar um ou outro tecido preferencialmente?

Onde estão as células-tronco mesenquimais?

Em primeiro lugar, onde encontrá-las? São células-tronco retiradas de tecido adiposo, cordão umbilical, polpa dentária, trompa de Falópio descartada em operação de laqueadura e até sangue menstrual. Aproveitamos todos os descartes biológicos. Por isso se você não guardou o sangue do cordão umbilical de seu filho, não se preocupe. Existem outras fontes muito mais ricas que o sangue do cordão em CTM.

As CTM de diferentes tecidos são todas iguais?

Nossa equipe no centro do genoma humano tem se dedicado a descobrir qual é a vocação de cada uma delas. Será que são todas equivalentes ou elas guardam a memória de onde vieram? Para responder a essa questão comparamos células-tronco obtidas de tecido adiposo (descartado em cirurgias de lipoaspiração) e de cordão umbilical ( o tecido, não o sangue). Essas células foram injetadas em camundongos que têm uma forma de distrofia semelhante à doença humana.

Apresentam uma degeneração muscular e uma fraqueza progressiva. E o que observamos? Quando cultivamos essas células no laboratório, elas pareciam iguais: tanto as de tecido adiposo como as do cordão se diferenciavam em células musculares. Mas na hora de injetá-las na veia caudal dos camundongos, o comportamento foi outro. As duas se dirigiram aos músculos dos animais afetados, mas só as de tecido adiposo conseguiram formar células musculares.

Será que guardavam na sua memória que enquanto viviam no tecido adiposo estavam em contato mais direto com o tecido muscular do que as originadas do cordão umbilical? (...)segue

Fonte : Revista Veja - Mayana Zatz

Entre o espirro e a lágrima

Não estranhe se um dia um médico disser que as recaídas depressivas estão associadas ao pó de casa ou ao pelo do cachorro. As alergias podem desgovernar as emoções e desatar problemas que vão além do nariz entupido.

por Giuliano Agmont

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Os lenços que enxugam o pranto em um momento de desânimo e secam o nariz na crise de coriza podem não ser o único elo entre a depressão e as alergias respiratórias, doenças tão frequentes quanto nocivas ao bemestar.

Um trabalho recém-apresentado no encontro anual da Associação Americana de Psiquiatria sugere, pela primeira vez, que existem correlações entre os espirros crônicos e os descompassos de humor. No levantamento, as crises alérgicas se mostraram importantes gatilhos para os transtornos emocionais em pessoas que já estão com os nervos em apuros.

É como se os mecanismos que levam à obstrução nasal diante de um alérgeno — o pó doméstico, por exemplo — também despertassem as preocupações, a melancolia e o desânimo.

Assinado por um grupo da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos, o estudo reuniu 100 voluntários com depressão ou transtorno bipolar. Quase metade deles apresentava também sintomas alérgicos desencadeados pelo contato com o pólen produzido por um tipo de árvore comum nas cidades americanas.

Os cientistas avaliaram os participantes durante a chamada estação polínica das plantas, que, naquele país, acontece entre o final do inverno e o início da primavera, nos últimos dias do mês de março. E também coletaram sangue desses voluntários para analisar os níveis de anticorpos específicos produzidos na presença do pólen. (...)segue

Fonte : SAÚDEévital

Pesquisadores transformam pele humana em células do fígado

Cientista diz que tecnologia contorna questões éticas criadas pelo uso de células embrionárias

Cientistas britânicos criaram células do fígado em laboratório, pela primeira vez, a partir da reprogramação de células-tronco retiradas da pele humana, abrindo caminho para possíveis novos tratamentos para doenças hepáticas.

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link Casa Branca vai insistir para liberar financiamento de células-tronco

Pesquisadores da Universidade Cambridge descrevem seus resultados no periódico Journal of Clinical Investigation, e dizem que sua descoberta pode evitar os problemas éticos trazidos por células-tronco extraídas de embriões humanos.

"Esta tecnologia contorna a necessidade de usar embriões", disse Tamir Rashid, do laboratório de medicina regenerativa de Cambridge. "As células criadas são tão boas quanto seriam se tivéssemos usado células-tronco embrionárias".

Para realizar o estudo, a equipe de Rashid retirou amostras da pele de sete pacientes que sofrem de problemas hepáticos hereditários, e de três pessoas saudáveis.

Eles reprogramaram as células da pele para criar células-tronco de pluripotência induzida (iPS), que então foram programadas para gerar células hepáticas que imitavam as doenças dos pacientes de quem haviam sido extraídas.

A mesma técnica foi usada para criar células hepáticas saudáveis a partir da pele dos voluntários sem doença do fígado.

BOM DIAAAAA, MAS BOM DIA MESMO!!!



TESTANDO SEU DESÂNIMO
(Autor: Antonio Brás Constante)

O desânimo é aquela sensação que mais parece à falta de todas as outras.

É como se os nossos sentimentos de alegria, força de vontade, ânimo, inspiração, etc. tivessem saído de dentro de nós para ir tomar um lanche lá na esquina da vida e esquecido de voltar.

Ou seja, pode-se dizer que estar desanimado, é estar com o estoque vazio de sentimentos

Ele gruda em nós feito um carrapato, drena nossa força de vontade tal qual uma sanguessuga e incomoda mais que barulho de mosquito em acampamento de verão, sem falar que é mais chato que propaganda política.

Em uma primeira analise, o desânimo é visto como uma mescla de preguiça, cansaço e sono, mas isto não é totalmente verdade, pois para todos estes, uma cama macia acompanhada de uma boa noite de sono resolvem o problema.

Já no caso do desânimo, não. Até para descansar nos sentimos desanimados.

Quando estamos no serviço e encontramos alguém nesta situação, verificamos que ele parece distraído, parado, contemplativo.

Como se estivesse em contato cósmico com o núcleo de algum universo invisível.
Mas, ao invés disso, está apenas tomado de um imenso vácuo existencial.

Sem vontade de ficar no emprego ou mesmo de ir embora, pois para esse tipo de mal, qualquer lugar acaba servindo para que aquele pobre “montinho humano” onde está hospedado, fique em total estado de marasmo absoluto

Este sentimento não escolhe lugar, profissão ou idade. Pode acontecer com um político (nesses casos geralmente quem fica tomado de desânimo é a platéia em meio aos seus discursos), ou mesmo com um mero escritor, buscando inspiração para falar desse assunto tão desanimador

Pessoas com stress ou com depressão, tendem a conviver de forma mais íntima com o desânimo dentro de si. É como se fosse uma pedra gigantesca amarrada aos seus tornozelos puxando-as cada vez mais para o fundo de seus males.

Nos dias de hoje, mesmo com toda concorrência acirrada pela qual passamos, o desânimo se torna cada vez mais constante em nosso mundo.

Causado pela falta de perspectiva em nossas vidas. Nos colocando em uma caixinha de melancolia, que aos poucos vai se apertando e nos sufocando, tirando totalmente nossa vontade de viver

Mas não se preocupe, com certeza você não está se sentindo assim. Pessoas com desânimo não gostam de ler, principalmente se a leitura for de textos que falem sobre este assunto

Parabéns, você passou no teste.