Estudos feitos com embrião são só uma "aposta", diz biólogo
EDUARDO GERAQUE
Da Folha de S.Paulo
Com a anuência do Supremo Tribunal Federal, o Brasil pode agora, enfim, "apostar" nos estudos com células-tronco embrionárias. Essa é perspectiva para grupos de pesquisa nacionais de biologia molecular, diz o neurocientista Stevens Rehen, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Ele é um dos dois pesquisadores que tentam, dentro do país, cultivar células-tronco retiradas de embriões humanos.
Não há certeza ainda, porém, de que elas renderão novas terapias. "É uma aposta, mas uma aposta fundamentada. E pode ser que todo mundo dê com os burros n'água daqui a alguns anos", disse o pesquisador à Folha. De acordo com Rehen, depois de o Supremo ter validado a Lei de Biossegurança, o que vem agora chega até a "assustar", por ser muito novo.
"Mas a ciência avança assim. Que bom que podemos apostar nisso. O Brasil sempre fica a reboque, como ocorreu com o Projeto Genoma, quando entramos tarde no processo", diz o cientista, que calcula que o Brasil terá sua linhagem de células próprias em até dois anos.
Um comentário:
Hoje recebi através do Monitor Campista Online a noticia que o Dr.Francisco Algusto Galucci Coelho do Centro de Infertilidade Humana de Campos-RJ vai emcarcar para a Espanha onde na Universidade de Valência irá tomar conhecimento dos ultimos avanços nas pesquisas com células-tronco embrionárias.
Avanços – Pesquisadores da Universidade de Valência já desenvolveram três linhagens celulares a partir de células-tronco embrionárias, definidas como Val I, Val II e Val III. No convênio, o centro de Campos funciona como uma extensão da universidade, já que todas as descobertas serão atualizadas entre as duas unidades. Também na fase inicial, Colucci deve contar com o apoio técnico de um profissional de Valência.
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