Essa doença, que afeta cerca de 4 milhões de pessoas no mundo, resulta de uma disfunção dos neurônios em uma zona cerebral chamada de "substância negra parte compacta". Esses neurônios fornecem normalmente dopamina, um neurotransmissor que permite que se comuniquem entre si, a uma rede de neurônios responsáveis pelo controle dos movimentos.
O Mal de Parkinson causa rigidez, tremores e retardamento motor. Os tratamentos existentes apenas abrandam os sintomas.
A equipe do Laboratório de Movimento Adaptação e Cognição (CNRS/Universidade de Bordeaux), liderada por Thomas Boraud, aplicou uma técnica eletrofisiológica que permitiu registrar simultaneamente em diversas estruturas do cérebro com vários eletrodos, visando a analisar a organização da transmissão do sinal.
Ao analisar o sinal transmitido a partir do córtex de um rato normal e de um outro afetado pelo Mal de Parkinson, os cientistas constataram que a transmissão do sinal elétrico é "significativamente mais rápida" nos animais que sofrem dessa doença do que nos animais saudáveis.
Fonte: AFP
Para os cientistas, o objetivo agora é encontrar um tratamento para a doença tornando mais lenta essa transmissão na rede neural.
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