Procurei ler e ter informações sobre o uso de medicamentos, no caso aqui em particular de Parkinson, conjuntamente com a ingestão de bebida alcóolica, e me surpreendi com a falta de matérias disponíveis na internet. Encontrei pouca coisa, mas resumidamente segue o texto. A cerca deste assunto, creio que o importante é a informação e também penso ser fundamental que cada um converse com seu médico para obter todos os benefícios das medicações sem correr riscos não desejados e desnecessários.
Registros arqueológicos indicam os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano por volta de aproximadamente 6000 A.C., sendo portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos.
O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até incentivado pela sociedade. Esse é um dos motivos pelo qual ele é encarado de forma diferenciada, quando comparado com as demais drogas.
Vários medicamentos atuam ao nível do sistema nervoso, modificando faculdades particularmente importantes e quando ingeridos com álcool acarretam riscos ainda maiores. Ainda que não se faça uso da medicação juntamente com o álcool, os efeitos podem ser opostos aos esperados.
O efeito do álcool pode alterar a ação do medicamento em nosso organismo, tanto quanto o medicamento pode a alterar perigosamente os efeitos do álcool mesmo se ingerido em pequenas doses. O risco também existe com medicamentos de uso freqüente, sem nenhuma prescrição médica e muitas vezes auto-medicados.
Uma pesquisa desenvolvida nos EUA assegura que pessoas que bebem socialmente também lesionam o cérebro da mesma forma que os consumidores mais freqüentes.
Para o estudo contaram com dois grupos de voluntários: um grupo com pessoas que bebiam álcool regularmente e outro com pessoas que ingeriam pequena quantidade de bebida alcoólica. Testes foram executados para verificação das lesões no cérebro e a conclusão foi que não é preciso beber muito para prejudicar a performance cerebral. Mais de cem doses de bebidas alcoólicas por mês já causam redução da inteligência, equilíbrio corporal ruim e a perda de memória.
Os pesquisadores acreditam que os efeitos nocivos no cérebro são muito duradouros, mas ainda não podem afirmar se esses danos cerebrais são irreversíveis.
Sob o ponto de vista farmacológico, o etanol é um depressor do sistema nervoso central e sua ação se exerce de modo não seletivo.
Leia a seguir a opinião de dois especialistas:
“Número substancial de pessoas, porém, faz uso nocivo do álcool, pois ocasional ou regularmente bebe acima das quantidades supra-citadas. Se numa festa, a pessoa bebe cinco copos de cerveja ou três de uísque, está ingerindo mais do que seu organismo tolera em termos de intoxicação alcoólica. [...] É claro que do ponto de vista biológico beber regularmente três doses de uísque ou de pinga causa impacto biológico significativo como hipertensão arterial ou doenças gástricas e hepáticas relacionadas ao consumo de álcool. A pessoa pode não ser dependente, mas nem por isso deixa de lesar o organismo quando exagera na bebida”.
- Dr. Ronaldo Laranjeira é médico, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Escola Paulista de Medicina na Universidade Federal de São Paulo e com PhD em dependência química na Inglaterra.
"Vários estudos demonstram os efeitos do álcool sobre o sono, o comportamento e a memória. Como trabalhamos muito em pesquisas sobre morte celular, resolvemos investigar melhor a ação do álcool nessa situação".
- Soraya Soraya Smaili, orientadora da pesquisa e professora do Departamento de Farmacologia, da Unifesp.
http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=1414
http://drauziovarella.ig.com.br/ponto/laranjeira_talcoolismo.asp
http://www.psiquiatrianet.com.br/tratamento/interacoes11.htm
http://www.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/folhetos/alcool_.htm
Seja bem vindo ao nosso blog esperamos contribuir para esclarecer duvidas e minimizar os aspectos stressantes da Doença de Parkinson. Nossa meta é agregar valores e integrar a família parkinsoniana do Brasil criando um grupo (chat) de amigos com problemas afins.Sabemos que a doença ainda não tem cura, mas a troca de informações ajuda no combate ao Mr. Parkinson e seguimos firme para uma Qualidade de Vida.
19 comentários:
A ABP...
Pediria que me esclarecessem, se possivel, o porque de o café o chimarrão o chocolate e o vinho tinto, ativerem com mais intensidade os sintomas decorrentes do Parkinson!
Tomar prolopa num inteevalo ď 12 horaa e tomar cerveja depois de 6 horas ds uma destas doses ocasionaria problema?
Tbm gostaria de saber?
Meu marido está com Parkinson, porém aprecia bebida alcoólica. Preciso saber dos efeitos colaterais, já que ele está tomando Prolopa e outros medicamentos para controlar a doença. Por favor, preciso de ajuda para entender.
Preciso saber se meu marido pode beber bebidas alcoolicas pois ele é pakiciano ..
tbm tomo prolopa e gostariade saber se posso tomar cerveja
Meu esposo toma prolopa e gostaria de saber se ele pode tomar bebida alcoólica?
Meu marido toma prolopa pode bebida alcoólica
Quem toma prolopa( BD,HBS,Dispersivele também Biperideno, tomar vinho causa alguma alteração no cérebro e no equilíbrio(postura) ?
Eu gostaria de saber também se a bebida alcoólica com o tempo prolopa faz mal
Também tenho essas dúvida
meu marido tem parkson e toma bebida alcoólica.. isso pode fazer mal?
Meu marido tem parkinson toma dois tipos de medicação e direto toma bebida alcóolica mais nunca comentou com o médico que ele bebé isso pode causar danos maiores ?
De acordo com a pesquisa que eu fiz, misturar acool com medicamentos pode levar a um avanço rápido da doença,e até mesmo aceleração da mesma, o ideal é que não se faça consumo de nenhum tipo de álcool.
Tomo prolanpa tambem quero saber si posso tomar vinho ou wisk
A minha pergunta é a mesma se pode tomar bebida alcoólica e tomar prolopa bd
pode beber cerveja com p
rolopa
Bom dia eu tenho Parkinson tomo PROLOPA e pramipexol. Faço uso de bebidas alcoólicas bebo cerveja e cachaça tem problema
Uma vez por semana tomar proporá bd e tomar cerveja faz mal
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