O estudo, divulgado no último sábado (24), foi coordenado pelo neurocientista do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Stevens Rehen e pelo biomédico do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Martin Bonamino.
Durante a pesquisa foram retiradas células de rim humano e reprogramadas com o auxílio de um vírus produzido pelo Inca. Com o domínio dessa técnica, o Brasil garante o desenvolvimento de estudos inéditos na cura de doenças como Parkinson, esquizofrenia e Síndrome de Down.
Financiando pesquisas como essa, o país passa a ser o quinto na produção de células-tronco pluripotentes induzidas, ficando atrás somente do Japão, Estados Unidos, Alemanha e China.
O investimento do ministério em 2009 será de R$ 3 milhões para a continuidade da pesquisa. Rehen ressaltou a importância do financiamento para a descoberta.
“O financiamento do Ministério foi crucial. Com a primeira chamada para pesquisas na área de terapia celular, puderam ser adquiridos vários equipamentos de laboratório, reagentes, além de investimentos na montagem de equipe”, disse o neurocientista.
Com o objetivo de estimular o uso da técnica por outros laboratórios, os pesquisadores publicaram a metodologia utilizada no site da UFRJ.
Fonte : Correio
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