Depressão profunda e Parkinson
Um consórcio internacional de instituições de pesquisas, liderado pela Clínica Mayo de Jacksonville (Estados Unidos), descobriu um mecanismo que pode ajudar a explicar a doença de Parkinson e outros distúrbios neurológicos.
Ao estudar oito famílias em diversas partes do mundo, com síndrome de Perry, a equipe de pesquisadores descobriu um defeito genético, que pode resultar em depressão profunda e parkinsonismo.
Apesar de essa síndrome ser extremamente rara, o seu mecanismo de ação pode ajudar a explicar as origens de uma variedade de distúrbios degenerativos, tais como a doença de Parkinson e a esclerose lateral amiotrófica, bem como a depressão comum e os distúrbios do sono, que também são característicos do distúrbio.
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Similaridade entre doenças
O que surpreendeu os pesquisadores foram as similaridades que a síndrome de Perry compartilha com outras doenças neurodegenerativas. As mutações da síndrome de Perry no DCTN1 são, fisicamente, muito parecidas com uma mutação previamente relatada em uma doença de neurônio motor hereditária, eles dizem.
Os depósitos de TDP43 também são os mesmos dos encontrados na doença de neurônio motor e em algumas formas de demência frontotemporal, apesar de se localizarem em partes diferentes do cérebro. "Com a descoberta das mutações na síndrome de Perry, os pesquisadores dispõem de um novo meio para explorar as panes do sistema de transporte por microtúbulos em cada uma dessas doenças", diz Matthew Farrer. "Os interiores dos neurônios são muito dinâmicos. As moléculas e organelas são constantemente levadas para onde são requisitadas, de forma que faz sentido o fato de que esses distúrbios, com o envelhecimento, podem ser causados por panes progressivas desse sistema de transporte", ele diz.
Depressão
Entender a síndrome de Perry também pode jogar luz no problema da depressão como síndromes metabólicas, diz Zbigniew Wszolek. Muitos dos pacientes sofrem de depressão profunda e cerca de um terço deles comete suicídio. Muitos dos pacientes também experimentam perdas excessivas de peso e privação do sono.
O estudo foi financiado pela Fundação de Pesquisa da Alzheimer do Pacífico (Pacific Alzheimer Research Foundation), da British Columbia, Canadá, e pelo Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrames Cerebrais, dos EUA, que financia o Centro de Excelência para a Pesquisa da Doença de Parkinson Morris K. Udall, da Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida.
Texto na íntegra: clicar no link abaixo.
[http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=descoberto-mecanismo-ligado-a-doencas-neurodegenerativas&id=3926]
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