A análise de mais de 1,2 mil idosos que não tinham demência indicou que aqueles que relatavam terem propósitos maiores na vida tinham a metade do risco de morte, comparados aos voluntários com menos propósitos. E os resultados persistiam após os pesquisadores considerarem renda, sintomas depressivos, incapacidade, neuroticismo e número de condições médicas.
Segundo os autores, a mortalidade foi mais significativamente associada a três itens do questionário de propósito na vida, que mediu a concordância dos participantes às seguintes questões: "algumas vezes, sinto como se eu já tivesse feito tudo que há a fazer na vida"; "eu costumava propor metas para mim mesmo, mas que agora parecem perda de tempo"; "minhas atividades diárias frequentemente parecem triviais e sem importância para mim".
"Estamos animados com essas descobertas, porque sugere que fatores positivos, como ter um senso de propósito na vida, são importantes contribuintes para a saúde", destacaram os autores. Porém os pesquisadores admitem que mais estudos são necessários para avaliar se outras características demográficas podem modificar a relação entre propósitos de vida e mortalidade e para observar se isso pode ser modificado.
Fonte: Rush University Medical Center.
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