O que há nos seres humanos que nos faz querer rir quando deveríamos chorar?
Por Judith Newman
Meu filho de 6 anos gosta de pular. Pula por toda parte. Esse hábito faz com que pareça implacavelmente alegre, apesar de os pulos terem mais a ver com o fato de ele ser portador da síndrome de Asperger (ou desordem de Asperger) do que com um bom humor genuíno. Às vezes acho que, quando os jacarés de
Pensando bem, ter um filho autista e hiperativo não é tão engraçado assim. Mas todos os dias ele me faz rir. Às vezes me meto em enrascadas graças a uma certa falta de “solenidade” diante de suas diferenças. Em primeiro lugar, não as chamo de diferenças; digo que ele é doido. Isso nem sempre gera simpatia nas outras mães de crianças com necessidades especiais. E não é que eu não entenda a preocupação de ter um filho que não pode chutar uma bola de futebol, nem ter uma conversa complexa, nem, aliás, fechar o zíper das calças. Eu entendo. Mas, em vez de ver o nascente fetiche de Gus por pés e sair correndo atrás do psiquiatra, prefiro pensar: Na melhor das hipóteses, ele será pedicuro; na pior, terá muitos amigos nas salas de chat. (...) segue
Fonte : Revista Seleções
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