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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Projecto começou há quatro anos Investigador português participa no maior estudo genético sobre Doença de Parkinson

Trabalho que encontrou factores de risco envolveu mais de 13 mil amostras de diferentes países e é publicado hoje na Nature Genetic.
Mais de cinco mil pessoas com a Doença de Parkinson e oito mil indivíduos saudáveis foram alvo de uma pesquisa a centenas de milhares de marcadores genéticos.

O estudo de larga escala confirmou que alguns genes envolvidos nas formas familiares da doença têm um papel na forma mais comum e identificou novas regiões em cromossomas que também estão ligadas à forma esporádica desta doença. As variações genéticas encontradas em vários genes identificados são factores de risco para a forma mais comum da doença de Parkinson. Apesar de ser muito complicado quantificar, é possível afirmar que uma pessoa que possua variações em todos estes marcadores terá um risco de desenvolver a Doença de Parkinson na ordem dos 25 por cento.


O artigo - que conta com a participação do investigador português José Tomas Brás - é publicado hoje na Nature Genetics por uma equipa coordenada pelo Laboratório de Neurociências do Instituto Nacional de saúde dos EUA, com um trabalho semelhante realizado no Japão. Reúne-se, assim, na mesma revista o maior estudo genético sobre a Doença de Parkinson que permite cruzar dados entre a população asiática e caucasiana. No total, somando os dois trabalhos independentes, foram encontrados cinco genes. Porém, falar em SNCA (gene que codifica a alfa-sinucleina) MAPT (gene que codifica a tau), LRRK2 (gene que codifica a dardarina), ou PARK16 (nova região cromossómica no cromossoma 1 associada a doença) é o mesmo que nada. Estes foram os marcadores associados à Doença de Parkinson detectados no estudo que envolveu a população caucasiana, usando amostras da população norte-americana, alemã e britânica. Genes que antes tinham sido associados SNCA, LRRK2 e MAPT a formas raras da doença por mutações (SNCA, LRRK2 e MAPT), surgem agora também ligados às formas mais comuns de Parkinson. (...) segue

Fonte : www.publico.clix.pt

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