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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Parkinson, deixar o trabalho foi importante

Numa tarde de janeiro, após 2 ou 3 consultas, meu neurologista diagnosticou como mal de parkinson os tremores e a rigidez muscular que apresentava.

O neurologista ponderou que tomando a medicação corretamente e fazendo exercicios diários levaria uma vida normal.

Passaram-se 10 anos e o Sr. Parkinson mostrou sua identidade.

Estranhamente, foi meio repentino, não levou 2 anos desde que pedi para iniciar o trabalho 1h mais tarde, passando pela redução da saída em 2horas mais cedo e, a troca por cartão-presença, sem rigidez na entrada e na saída.

A evolução do tratamento foi silencioso e progressivo, dos 250mg e 1 medicamento, ingeridos 3 vezes ao dia, para 1g e 1,5g de duas medicações divididas em 6 doses diárias. Tem outro para o esquecimento, outro para manter a moral alta … Eu nem notei!

Neste último ano meu humor começou a mudar. Algumas rotinas começaram a ser esquecidas, fiquei mais calado, o volume da voz ficou baixo e dificuldades no raciocínio. As caimbras e os tiques (espsmos) começaram a ficar mais ntensos,

Bem, era chegada a hora de parar. A saída não foi traumática, recebi apoio incondicional. Realmente eu necessitava de colaboração para parar e não de incentivos para continuar. No ambiente de trabalho os colegas não entendem que o Parkinson não diminui somente os movimentos e impõe dificuldades físicas. Ele diminui a sua moral laborativa e o pior, na minha concepção, o peso da comparação dos valores das atividades e compromissos profissionais com os interesses da vida pessoal. (...) segue

Fonte : blog do Angelo

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