Por Prof. Wagner Silva Dantas
A prática de exercícios regulares pode frear o surgimento do mal de Parkinson, de acordo com pesquisadores da Universidade de Pittsburgh (EUA).
Em experiências feitas com ratos, a atividade física evitou a degeneração das células nervosas que são normalmente destruídas pela doença.
Em um encontro da Sociedade de Neurociência, os cientistas responsáveis pelo estudo disseram que exercícios físicos podem estimular proteínas que são vitais para a sobrevivência das células nervosas.
Eles agora estão recrutando voluntários para ver se o mesmo efeito acontece nos seres humanos.
Dopamina
Quando a pessoa sofre do mal de Parkinson, as células do cérebro que contêm o neurotransmissor dopanima vão morrendo aos poucos.
Com isso, mensagens enviadas pelo cérebro não chegam a seu destino da forma normal, o que causa os sintomas da doença, como tremores incontroláveis, lentidão de movimentos e rigidez de algumas partes do corpo.
Mas há algum desacordo entre os estudiosos da doença sobre os benefícios que exercícios de alta intensidade podem trazer aos pacientes.
Enquanto nenhum estudo afirma ter encontrado danos causados pelas atividades físicas, alguns não mostraram nenhuma evidência estatística de benefícios.
A equipe liderada por Michael Zigmond, porém, examinou os cérebros de ratos que fizeram exercícios durante sete dias, e após este período receberam uma toxina que induz o aparecimento nos roedores de uma doença que parece o mal de Parkinson.
Eles compararam estes ratos com outros que não se exercitaram antes de receber a substância.
Os exercícios aparentemente protegeram o cérebro dos animais contra os danos similares aos causados pelo mal de Parkinson.
Fonte : site do Wagner Silva Dantas
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