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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Grupo da USP demonstra importância da higienização de escovas de dente

Quente, úmido e abafado – assim é o ambiente ideal para a proliferação de bactérias. E assim fica sua escova de dente quando você a guarda no armário do banheiro ou em estojo próprio. “Se não for feita a higienização correta da escova após o uso, ela se torna propícia à multiplicação das bactérias naturalmente presentes na boca e que, durante a escovação, alojam-se nas cerdas”, explica o professor Paulo Nelson Filho, da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP.

Nelson Filho é pesquisador na linha de "Prevenção em Odontologia - Estudos microbiológicos, clínicos e por microscopia eletrônica de varredura", da pós-graduação da FORP. Desde 1999, o grupo foca, principalmente, em análises e estudos relacionados à contaminação e desinfecção de itens como escovas de dente, chupetas e aparelhos ortodônticos.

Ele explica que, na boca, se encontram cerca de 900 espécies de bactérias, capazes de viver até 24 horas entre as cerdas das escovas dentais, onde se multiplicam e tornam a entrar em contato com a boca na próxima escovação, colaborando para uma maior probabilidade de ocorrência de doenças como a cárie dental, alterações gengivais e lesões da mucosa bucal. “Hoje a preocupação maior do mercado odontológico é com o desenvolvimento de materiais e técnicas inovadoras, esquecendo-se muitas vezes da importância de cuidados básicos, como o armazenamento, troca e desinfecção das escovas”, afirma.

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Texto: Cristiane Sinatura
Fonte: USP Online
Publicado em: 30/07/2009

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