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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um pouco de loucura ajuda criatividade, indicam estudos

EMMA YOUNG
da New Scientist

"Não há grande gênio sem um toque de loucura." Assim escreveu o filósofo romano Sêneca, quase 2.000 anos atrás.

Hoje é rotina diagnosticar, retrospectivamente, que gênios criativos da História tinham alguma doença mental --algumas mais fáceis de acreditar que outras.

Esquizofrenia e outras formas de psicose são as doenças mais comuns citadas, com Newton e Einstein entre os mais famosos alvos delas.

AP
O físico Albert Einstein, em foto de 1955; o cientista apresentou  pela 1ª vez em público sua teoria da relatividade em setembro de 1909
O físico Albert Einstein, em foto de 1955; o cientista apresentou pela 1ª vez em público sua teoria da relatividade em setembro de 1909

Vincent van Gogh e Virginia Woolf foram associados a desordem bipolar.

Poucos argumentariam que comprometimento total por psicoses conduziria a realizações criativas, mas talvez um pouco ajude.

Psiquiatras veem a saúde mental como um espectro, com uma doença grave em uma ponta, e "normalidade" na outra. Talvez aqueles no meio tenham tendências criativas melhoradas.

Lados do cérebro

Algumas evidências são obtidas ao se considerar a relativa dominância dos hemisférios direito e esquerdo do cérebro.

Há muita psicologia popular suspeita escrita sobre "pessoas do lado direito" e "pessoas do lado esquerdo" do cérebro, mas é aceito que o esquerdo é principalmente envolvido com a linguagem e análise lógica, enquanto o direito é mais envolvido com o pensamento criativo.

Várias técnicas para o estudo da dominância de fato parecem mostrar que as pessoas com esquizofrenia têm maior atividade no lado direito do cérebro.

(...) segue

Fonte : Folha online ciência

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