A excelente entrevista do historiador Tony Judt, acometido por esclerose lateral amiotrófica, a VEJA, levanta uma questão muito importante. Por que não acelerar a aprovação de novas tentativas terapêuticas para doenças como a ELA, que podem provocar rapidamente a morte e para a qual não existe tratamento?
Por onde começar?
Recebo diariamente inúmeros e-mails de pessoas se oferecendo como cobaias. São pessoas que se tornaram paraplégicas ou tetraplégicas devido a acidentes, crianças acometidas por paralisia cerebral e até aquelas que procuram uma solução para sua calvície. São pessoas que sofrem, mas não correm risco de morrer. Podem esperar até que as pesquisas com células-tronco se tornem mais seguras. Mas em casos de doenças rapidamente progressivas, como a ELA, não há tempo. Um ano de espera e pode ser tarde demais.
Quais são os riscos?
Pensando friamente, o maior risco é não dar certo, ou seja, não conseguirmos alterar o curso natural da doença. No caso das células-tronco, temos duas preocupações: o risco de se formarem tumores ou das células não se diferenciarem naquelas que queremos. Mas, se não tentarmos, como saber? (...) segue
Fonte : Veja.com - Mayana Zatz
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