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terça-feira, 4 de maio de 2010

REFLEXÕES SOBRE O DIA MUNDIAL DA DOENÇA DE PARKINSON

No dia 11 de abril, Dia Mundial da Doença de Parkinson, é importante que a sociedade e os parkinsonianos, em especial, reflitam sobre a DOENÇA DE PARKINSON e não sobre o MAL DE PARKINSON, como a enfermidade é popularmente conhecida.

Mal de Parkinson ou Doença de Parkinson? Não se pode negar que essas expressões causam impacto imediato, logo que são ouvidas como diagnóstico, proferido pelo médico. Essas palavras soam, ressoam, criando apreensão, medo, insegurança. À perplexidade segue-se, quase que corriqueiramente, um grande vazio,uma sensação de que o mundo está desabando.

É verdade que ninguém recebe uma informação desse tipo sem, com toda razão, entrar em grande estresse. Como vai fazer a partir daí? Como ficam os planos? O trabalho? A família? O casamento? Os amigos?


A opção pelo termo DOENÇA DE PARKINSON, no entanto, não se restringe a uma mera opção vocabular, mas à necessidade de se incorporar uma nova postura frente a essa doença neurológica. Ela não tem cura até o momento, embora muitos estudos e pesquisas já vêm propiciando bons resultados em relação a tratamentos para controle dos sintomas maiores, como tremores, enrijecimento de membros, desequilíbrio ao caminhar.

Por outro lado, a expressão MAL DE PARKINSON tradicionalmente remete a um universo de ideias que levam à paralisia existencial.

O medo amplifica-se como um desagradável fruto do desconhecimento de uma doença de que pouco se ouvira falar. Vêm à memória algumas cenas truncadas, difundidas pela mídia, do boxeador Cassius Clay, cambaleante e trêmulo. Relembram-se histórias de antigos familiares ou conhecidos, presos a uma cama, sob cuidados ininterruptos de um cuidador. (...) segue

Fonte : Correio Piracicabano

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