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sábado, 5 de junho de 2010

O Brasil não está cuidando de quem cuida!

Caros internautas,

Todos sabem que o envelhecimento da população brasileira não é somente um fato, também é uma inquietante realidade. Já temos 21 milhões de idosos e com previsão para 35 milhões em 2025! E não podemos esquecer de dois pontos importantíssimos:


1. As pessoas idosas que mais precisam e usam o nosso sistema de saúde são aqueles com mais de 80 anos.


2. É justamente este grupo octogenário-nonagenário que terá um aumento populacional expressivo, ou seja, em menos de 20 anos terão sua população triplicada, no Brasil.

Podemos constatar, então, que o processo de envelhecimento da população brasileira está ocorrendo numa proporção vertiginosa, extremamente rápida. Assim, o Brasil terá que apresentar uma resposta rápida e efetiva de proteção aos seus cidadãos idosos, nos próximos 10-20 anos. Outro ponto sério: somos um país em desenvolvimento (termo sutil para países pobres). Fatalmente, quando nosso país tiver, proporcionalmente, a mesma população de idosos dos países mais ricos (daqui a 20 anos), não terá também a mesma riqueza que eles possuem. Em outras palavras: O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA VIRÁ ANTES DO POSSÍVEL ENRIQUECIMENTO E BEM ESTAR DE NOSSA NAÇÃO!

QUEM PAGARÁ A CONTA DA ASSISTÊNCIA GERIÁTRICA E DA PREVIDÊNCIA?

Nossos internautas sabem que quanto mais idosa for a pessoa, maior a probabilidade de apresentar dependência e doenças incapacitantes. A proporção de octogenários e nonagenários que necessitam de cuidadores e profissionais de saúde é muito maior que na população até 70 anos. Alzheimer, Parkinson, isquemia cerebral, patologias ortopédicas, câncer e doenças da visão são alguns dos exemplos de fatores que levam a dependência e perda de autonomia.

A família do idoso é a sua principal fonte de assistência e de cuidado. A cuidadora familiar (escrevo cuidadora, pois quase 90% de todos os cuidadores familiares são mulheres) geralmente é a filha, a neta, a esposa, a sobrinha ou a nora. São pessoas que, muitas vezes, não escolhem esta função e que são literalmente “jogadas” no cuidado à pessoa idosa dependente. É certo que muitas destas cuidadoras exercem esta função com muita boa vontade, movida por laços familiares e de amor e não medem esforços para cumprir bem esta “missão”.

Quem já cuidou ou cuida de idosos com alta dependência (Alzheimer e Parkinson, dentre outras doenças incapacitantes) sabe muito bem o custo deste trabalho para a sua própria saúde e bem estar. Explico melhor: Não tem sábado ou domingo de folga, não tem férias, não tem hora para dormir, só hora para acordar (bem cedo!), não recebe a ajuda de outros familiares e não se tem o devido reconhecimento pelo seu altruísmo e cotidiano esforço de ver o idoso melhor. (...) segue

Fonte : www.cuidardeidosos.com,br

Um comentário:

paulo lima disse...

Minha esposa, 83 anos, está obesa, tem "marca-passo", anda com dificuldade e perda acentuada de memória, necessitando cuidadora. Pago R$2.700,00/mês para nós dois à Sulamerica. Renda familiar líquida das 2 aposentadorias é de R$2.900,00, restando R$200,00 para remédios,comida,transporte,manutenção da casa, e pagamento de transporte e salário cuidadora (R$1.000,00).Será que o plano cobre despesa com cuidadora?