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domingo, 13 de junho de 2010

Terapia Ocupacional e Geriatria

João Mariano Sepúlveda Cardiogeriatra

Terapia Ocupacional. Talvez a mais útil e próxima especialidade coadjuvante para o geronte. Imprescindível no segmento do paciente da maior idade, tem como objeto maior facilitar a otimização das atividades restantes aos idosos, utilizando-se de metodologia diversificada por profissional capacitado!

A TO, como é conhecida, tenta restabelecer as perdas físicas, mentais, e sociais que desequilibram o idoso e interferem na qualidade de vida deles.

Auto conhecimento de suas progressivas limitações, adaptando seus autocuidados, gerando um acréscimo de sua auto-estima, por manutenção de sua autonomia!! Fácil de listar, porém, difícil de executar!

A utilização e observação das atividades da vida rotineira é objeto de avaliação pré e pós terapêutica, pois o antes e o depois neste dia a dia será fator preponderante no sucesso ou no fracasso da TO!

A atuação do terapeuta tenta estimar força e debilidade, reconhecer potenciais remanescentes, avaliando as reais possibilidades de desempenho de suas atividades cotidianas. Avalia o estado biológico, como força, tônus muscular, amplitude articular, etc, o estado psicológico, como memória, ânimo e aprendizado, e o estado social, inserção comunitária, incluindo pessoas que possam auxiliá-lo, como familiares, amigos e voluntários. Ainda leva-se em conta o ambiente físico, como barreiras arquitetônicas, na projeção da segurança do idoso em sua residência! A conjunção destes fatores são norteadores do trabalho da TO!

Devido à sua progressiva perda funcional, o idoso é inseguro e ansioso em relação à sua segurança e ao convívio familiar, e gera atenção específica do terapeuta!

Os objetivos da TO passam por integrar o geronte à sua comunidade, mantendo-o o mais independente possível, estimulando seus projetos e ambições, ajustado emocionalmente e socialmente, ajuste ambiental, preventivos e de reabilitação física e mental!

A TO pode ser executada quase que integralmente em todos os locais, como centros de convivência, clínicas, hospitais, ambulatórios, lares de repouso, abrigos, asilos, e até em seu domicílio, portanto quase universal!

A sua utilização é mais significativa nas seguintes patologias geriátricas: acidentes vasculares cerebrais, Mal de Parkinson, Doença de Alzheimer e os diversos tipos de demências, doenças reumáticas e artríticas, e sequelas decorrentes de patologias crônicas, como hipertensão, diabetes, neoplasias, hanseníase, AIDS, entre outras. (...) segue

Fonte : Tribuna do Norte

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