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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Parkinson: diagóstico, tratamento, cuidados. [PARTE22]

Com este capítulo, encerro hoje esta série. *TT


AJUDA ESPECIALIZADA

Diversas entidades mantêm grupos de apoio a portadores de determinadas doenças e a seus familiares — que muitas vezes se tornam cuidadores. A Associação Brasileira de Alzheimer — ABRAZ (www.abraz.com.br) — tem um manual de orientações ao cuidador. Já a Associação Brasileira do Câncer (www.abcancer.org.br) mantém em seu site o Espaço do Cuidador, com uma série de dicas. Governos, entidades e instituições de ensino oferecem cursos específicos para cuidadores de idosos, como a prefeitura do Rio de Janeiro e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O da prefeitura carioca, implantado em 2001, conta com professores voluntários, médicos e advogados. A maioria dos alunos é formada por profissionais da área, mas muitos familiares também procuram o curso.

O Ministério da Saúde vem fazendo repasses de verbas a Estados e municípios, para a implementação desses cursos, e também elaborou O Guia do Cuidador, que pofde ser baixado da internet. Uma outra fonte de pesquisa e troca de informações é o site de relacionamentos Orkut, onde há diversas comunidades sobre o assunto, e ainda vale lembrar dos inúmeros blogs mantidos por portadores de DP, cuidadores ou familiares, que buscam a troca de informações, ajuda mútua, contando experiências e buscando aquele ombro amigo que a grande maioria dos cuidadores não tem.

Temos ainda os chats de segundas e quintas-feiras onde se pode trocar informações, para saber mais acesse o blog da ABP: http://associaobrasilparkinson.blogspot.com/

FONTE: Revista Viva Saúde



Cuidar, cuidado, cuidador.

Quem cuida demostra interesse, dedicação, carinho, empenha-se em ser solícito, oferece assistência, é zeloso, é presente, ocupa-se do bem-estar do outro. “Cuidar” não é apenas um verbo que deveria ser mais frequentemente conjugado, mas praticado com maior assiduidade e devoção.


Tenho ouvido e lido muito a palavra “cuidador” e por isso estou dispensado muito mais atenção ao verbo “cuidar”.

Cuidar do outro remete a um processo de aprimoramento de si mesmo, pois creio que somente podemos zelar pelo bem-estar de outra pessoa, quando somos zelosos do nosso próprio bem estar. Como manter viva a força de alguém que nos é próximo, se estamos fracos e não somos capazes de manter nosso próprio equilibrio? Quando cuidamos de nós mesmos, estamos mas aptos a cuidar dos outros.

Mas não me refiro somente a cuidados com a saúde. Penso em algo mais completo, mais intenso. Nossos cuidados devem ser estendidos em vários outros aspectos de nossa vida: conhecimento mais amplo de nossa profissão, de sua cultura geral, com nosso comportamento, ética e comprometimento com nosso desenvolvimento pessoal.

Quando nos aperfeiçoamos, também aperfeiçoamos as relações humanas. Acredito que quando crescemos, aqueles que estão a nossa volta crescem também. As pessoas apreciam e necessitam de atenção. Quem cuida do outro com disposição inspira maior respeito, adimiração e confiança, e consequência disso é a convivência mais tranquila, mais segura, com maior serenidade.

É muito gratificante saber que podemos contar com uma pessoa ao nosso lado, um companheiro ou uma companheira, que nos faz sentir especiais, queridos e amados, que confere a nós preferência, e prioriza nossos sentimentos.

Agora, falando, mais enfaticamente daqueles que cuidam da saúde e bem-estar de um amigo, parente, companheiro doente, ou que apresente algum tipo de limitação ou necessidade especial, o chamado “cuidador”, a este deixo aqui registrado minha adimiração.

Poder contar com o apoio da família, cuidadores e amigos é essencial para manter a segurança, conforto, estabilidade emocional necessária para enfrentar uma doença. Admiro e respeito os familiares e amigos que não isolam os doentes e cuidam do bem-estar deles com carinho, porque com certeza não é tarefa simples.

Ser um “cuidador” é muito mais que um dever, ou uma obrigação, é sem dúvida uma missão que envolve um sentimento imenso de doação e benevolência. Na verdade ser um “cuidador” é um apostolado. Quem ama, cuida!

Abraços fraternos, *TT.

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