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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

ATIVIDADE FÍSICA E ALZHEIMER

Influência da prática de exercícios físicos na Doença de Alzheimer

A população mundial de idosos está aumentando nos últimos anos e, consequentemente, cresce também o número de doenças relacionadas à idade, particularmente as degenerativas, como a Doença de Alzheimer. No entanto, este processo pode ser amenizado e diminuído com a prática de exercício físico regular e bem orientado, preferencialmente ao longo de toda a vida. Desta forma este trabalho teve o propósito de contribuir com a comunidade científica através da identificação de aspectos relevantes e atuais sobre a importância da prática de exercício físico na Doença de Alzheimer.

As recomendações de exercícios físicos devem se basear nos estilos de vida de cada indivíduo, podendo reduzir em aproximadamente 30% a 50% o risco de uma pessoa desenvolver a Doença de Alzheimer, sendo que as pessoas que têm uma tendência genética podem ter o risco reduzido em até 60% se praticarem exercícios regularmente. O Colégio Americano de Medicina Desportiva (ACSM) preconiza a prática de exercícios aeróbios, de intensidade de 40 a 60% da freqüência cardíaca de reserva, com duração aproximada de 20 minutos e freqüência de três vezes por semana. Assim, faz-se necessário programas regulares de exercício físico para prevenção e tratamento da DA e de outras doenças que acometem especialmente as pessoas idosas.

A população mundial de idosos está aumentando e cresceu na alta taxa de 2,4% por ano durante a última década, particularmente o grupo com 85 ou mais anos de idade.

Com o crescimento do número de idosos, cresce também o número de doenças relacionadas à idade, particularmente as degenerativas, como a Doença de Alzheimer (DA). Estima-se que no Brasil, no ano de 2000, 1 milhão e 200 mil pessoas tinham DA, com a incidência de 100 mil novos casos por ano.

A DA na América do Norte, é a quarta causa de óbito na faixa etária compreendida entre 75 e 84 anos de idade, e a terceira maior causa isolada de incapacidade. Estudos mostram que uma em cada dez famílias americanas possui um membro com DA, sendo aproximadamente 4,5 milhões de indivíduos afetados, que podem alcançar quatorze milhões na metade do século XXI.

No entanto, o processo de envelhecimento progressivo devido principalmente a degeneração do sistema nervoso, pode ser amenizado e, diminuído com a prática de um exercício físico regular e bem orientado, auxiliando assim nas degenerações e transformações do organismo.

O exercício pode propiciar benefícios agudos e crônicos. São eles: melhora no condicionamento físico; diminuição da perda de massa óssea e muscular; aumento da força, coordenação e equilíbrio; redução da incapacidade funcional, da intensidade dos pensamentos negativos e das doenças físicas; e promoção da melhoria do bem–estar e do humor.

FONTES:

Revista Digital - Buenos Aires - efdeportes]
[Referências bibliográficas]

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