A Estimulação Magnética Transcraniana (EMT) é uma técnica avançada e promissora, que desponta como instrumento inovador na terapêutica biológica dos transtornos mentais, sendo também amplamente empregada na avaliação e tratamento de doenças cerebrovasculares, dor e anormalidades dos movimentos.
A EMT faz uso de um campo magnético potente, similar ao de ressonância magnética, promovendo ativação de neurônios ou sistemas neuronais desativados em função de diferentes patologias, como a depressão, por exemplo.
Uma de suas principais vantagens está no fato de ser um método não invasivo, indolor e seguro para a investigação da fisiopatologia de doenças no sistema nervoso central (SNC) no ser humano desperto. Isso motivou a rápida difusão do procedimento em vários países, muitas vezes, com objetivos clínicos.
Como funciona
O mecanismo de ação da EMT é parcialmente conhecido. Os aparelhos modernos de EMT produzem campos magnéticos muito intensos (1,5 a 3 Tesla) que variam rapidamente no tempo. Para que isso ocorra os aparelhos trabalham com alguns milhares de ampéres e volts em curto espaço de tempo. Como conseqüência da variação deste campo magnético, ocorre a indução de uma corrente elétrica cortical (ou em nervos periféricos), paralela e em sentido oposto à corrente primária.
Esta corrente é altamente focalizada e permite a modulação (ativação ou inativação), de circuitos neuronais, preferencialmente horizontais e superficiais. Circuitos inibitórios ou excitatórios podem ser modulados, de acordo com a freqüência de estimulação. Freqüências superiores a 1Hz induzem excitação e inferiores ou iguais 1Hz induzem inibição.(...) segue
Fonte : Instituto de Psiquiatria
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