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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O TRUCO DAS CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS

day 5 blastocyst

Na semana passada o FDA autorizou – aparentemente em definitivo – o início do primeiro experimento clínico envolvendo o uso de células-tronco embrionárias em seres humanos. Nos próximos meses, a empresa de biotecnologia Geron, da Califórnia, selecionará cerca de 10 pacientes, vítimas de lesões medulares, para receber injeções de “células progenitoras de oligodendrócitos”.

Os oligodendrócitos são células que se enrolam como uma capa isolante em volta dos nervos, formando as chamadas “bainhas de mielina”, necessárias para a transmissão de sinais elétricos ao longo do sistema nervoso. Em muitos casos de lesão medular, esse “encapamento” de mielina se desintegra, causando paralisia, mesmo que os nervos propriamente ditos não tenham sido danificados.

A estratégia da Geron, portanto, foi usar células-tronco embrionárias (CTEs) para produzir células progenitoras de oligodendrócitos (CPOs) in vitro, com a esperança de que, uma vez injetadas no local da lesão, essas CPOs “amadureçam” e se transformem em oligodendrócitos de fato, capazes de “reencapar” os nervos afetados e recuperar, ao menos parcialmente, as capacidades motoras dos pacientes.(Veja um vídeo produzido pela empresa aqui, mostrando como a técnica foi testada em ratos.)

Para entender como isso é possível – e porque esse experimento já causou e certamente ainda vai causar muita polêmica –, é preciso entender o que são, exatamente, as células-tronco embrionárias (CTEs) – e porque elas causam tanta polêmica. (...) segue

Fonte : Estadão.com.br

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