As células serão aplicadas no local da lesão medular -em estudos anteriores, foram inseridas em uma artéria que irrigava a medula.
O objetivo da etapa inicial, da qual participam 20 voluntários, é testar a segurança do procedimento. Os pesquisadores, porém, esperam que já seja possível notar melhora na sensibilidade, nos reflexos e no controle dos esfíncteres dos pacientes.
DENISE MENCHEN
As células serão aplicadas no local da lesão medular -em estudos anteriores, foram inseridas em uma artéria que irrigava a medula.
O objetivo da etapa inicial, da qual participam 20 voluntários, é testar a segurança do procedimento. Os pesquisadores, porém, esperam que já seja possível notar melhora na sensibilidade, nos reflexos e no controle dos esfíncteres dos pacientes.
"O problema do paraplégico é tão sério que, se conseguirmos uma melhora na qualidade de vida, com o controle dos esfíncteres anal e uretral, já será fantástico", diz o coordenador de pesquisa, Ricardo Ribeiro dos Santos, da Fiocruz.
Em testes com cães e gatos foi possível notar melhora nesses itens em menos de um mês. Em quase metade dos casos, os animais recuperaram parcialmente os movimentos, segundo Santos.
O médico é cauteloso ao prever os resultados em humanos. "A expectativa não é de milagre", diz. "Ninguém quer transformar ninguém em corredor de maratona."
Na fase inicial, os testes serão restritos a pessoas que ficaram paraplégicas há pelo menos seis meses - a maioria por acidentes de trânsito.(...) SEGUE
Fonte : Folha.Com/Equlibrio e Saúde
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