...mais qualidade no FIM DA VIDA |
Todos os anos, milhões de pessoas perdem suas vidas, a grande maioria pelas chamadas causas naturais, quando o paciente não resiste a alguma doença ou disfunção fisiológica que ocorre com o avanço da idade. Parte das vítimas falece de forma súbita. Outros, no entanto, enfrentam um tipo de problema que evolui lentamente. Esse último grupo, entre aqueles que se submetem a algum tratamento, enfrentam uma dura realidade em determinado momento da terapia: quando o médico revela que não há recursos para conter o desenvolvimento do quadro. É quando, de fato, o paciente recebe a notícia de que seus dias estão contados. Justamente neste delicado momento, uma nem tão jovem prática clínica entra como opção no tratamento, a medicina de cuidados paliativos.
"Os cuidados paliativos se iniciam a partir do diagnóstico de patologia fatal e incurável - ainda que a morte do paciente esteja prevista para dez ou mais anos. Eles estão ligados à morte e ao morrer. À medida que a doença avança, diminuem os cuidados curativos e se intensificam os paliativos. Não é apenas para as últimas semanas de vida", resume Franklin Santana Santos, médico geriatra, pós-doutor em Psicogeriatria pelo Karolinska Institutet, na Suécia, professor na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e que possui formação complementar em Saúde e Espiritualidade pela Escola de Medicina na Universidade de Duke, nos EUA. Confira a entrevista exclusiva concedida à VivaSaúde.(...) segue
Fonte : Revista VivaSaúde
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