Notei há algum tempo que o café diminui o tremor da minha mão esquerda. Fiz uma busca na net para obter mais informações. Repasso aqui alguns links sobre o assunto. Peço a quem tiver alguma informação, que deixe seu comentário no blog. Falem com seus médicos sobre o assunto, caso tenham alguma informação segura, por gentileza, peço que nos repassem aqui.
Obrigada. Abraços, *TT
EFEITOS DA CAFEÍNA NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
A cafeína é um estimulante do Sistema Nervoso Central. Penetrando na corrente sanguínea atinge o córtex cerebral exercendo aí seus efeitos. O que se percebe, inicialmente, é uma espécie de revigoramento e diminuição do sono e da fadiga.
No Sistema Nervoso Central, mais precisamente, no Sistema Nervoso Autônomo, o sistema de neurotransmissão baseado no neurotransmissor adenosina age como redutor da frequência cardíaca, da pressão sanguínea e da temperatura corporal. Normalmente é o que acontece quando somos acometidos pela sensação de cansaço, torpor e sono. A cafeína exerce uma ação inibidora sobre esses receptores do neurotransmissor adenosina, situados nas células nervosas. Por isso dá-nos uma sensação de revigoramento, diminuição do sono e da fadiga.
Efeitos Benéficos - Mal de Parkinson
O café (ou a cafeína) pode ajudar a deter a Doença de Parkinson ou mesmo prevení-la. Mas, tendo em vista o ainda reduzido número de trabalhos sobre esse tema (43 trabalhos referidos pela Medline), não se sabe o suficiente para poder recomendar com bastante segurança, o aumento do consumo de café como medida preventiva para aDoença de Parkinson.
Alguns estudos atuais têm sugerido, fortemente, que a cafeína pode estar relacionada à prevenção da Doença de Parkinson. Entre esses estudos destacamos três, um de Ross e colaboradores, de 2000, mostrando um efeito protetor da cafeína sobre o desenvolvimento da Doença de Parkinson, e dois trabalhos, de 2001, corroborando esses resultados.
O estudo de Ross (2000) enfocou dados colhidos durante 30 anos de 8.004 homens participantes de um programa cardíaco e descobriu que, quem não bebia café tinha um risco de desenvolver a Doença de Parkinson cinco vezes maior do que as pessoas que consumiam cinco ou mais xícaras de café por dia.
Ascherio e colaboradores (2001), estudaram uma população de 47.351 homens e 88.565 mulheres sem Doença de Parkinson, mediante a aplicação de um detalhado questionário dietético sobre o estilo de vida, atualizando-os a cada dois ou quatro anos. Os resultados apontaram para um possível efeito protetor de doses moderadas da cafeína no desenvolvimento da Doença de Parkinson.
Também em 2001, Chen e colaboradores elaboraram estudos epidemiológicos associando o consumo de cafeína e Doença de Parkinson. Os dados de Chenestabelecem uma base neurológica potencial para a associação inversa da cafeína com o desenvolvimento da Doença de Parkinson, ou seja, quanto mais presente estava a cafeína na vida da pessoa, menores eram as possibilidades dessa doença. A cafeínaatuaria impedindo os deficits dopaminérgicos característicos da Doença de Parkinson.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO CAFÉ
O CAFÉ E O MAL DE PARKINSON – VISÃO GERAL
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Foi em estudos utilizando animais que os pesquisadores observaram pela primeira vez que a cafeína ajudava a superar a rigidez e os problemas de mobilidade. Estudos realizados com pessoas também sugerem que existe uma relação inversa entre o consumo de café e cafeína e o risco relativo de ser afetado pelo mal de Parkinson.
MAIOR USO DE CAFÉ DIMINUI A INCIDÊNCIA DA DOENÇA DE PARKINSON
A dúvida
Porque uma bebida, que em geral excita as pessoas, seria capaz de reduzir o risco de uma doença caracterizada tipicamente por tremores? Os pesquisadores parecem concordar que o uso regular da cafeína pode acabar por contrabalançar o processo de degeneração cerebral existente no mal de Parkinson, e que se relaciona com a baixa da substância dopamina. Não se sabe ainda se o café exibiria este mesmo tipo de efeito no sexo feminino.
CAFÉ REDUZ EM 25% O RISCO DE MAL DE PARKINSON
Estudo sugere relação entre cafeína e doença neurológica. Benefício seria menor nas mulheres.
“Trata-se de um estudo populacional. Ainda não é possível recomendar o uso de café como forma de prevenção da doença”, avalia Machado. “Mas a relação entre café a Parkinson realmente existe”, afirma.
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CAFÉ PODE REDUZIR RISCO DE MAL DE PARKINSON
"Eu não diria que as pessoas deviam começar a beber o café agora, para que não desenvolvam Parkinson. Mas é possível que isso seja uma dica e que o café ou a cafeína poderiam ter algum tipo de propriedade de proteção", explicou Breen.
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