Visualizações de página do mês passado

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

CARTA AO MINISTRO DA SAÚDE - FALTA DE MEDICAMENTOS PARA A DOENÇA PARKINSON

Senhor Ministro da Saúde,

Em nome dos portadores da Doença de Parkinson do país, venho fazer um candente e emocionado apelo a Vossa Excelência no sentido de que sejam adotadas as providências cabíveis no sentido de fazer voltar ao mercado o produto genérico levodopa+carbidopa bem como o de referência vendido sob a marca Sinemet que praticamente desapareceram da praça.

Certamente que como Médico e Homem Público Vossa Excelência sabe perfeitamente que as pessoas acometidas dessa enfermidade não podem prescindir dessa especialidade, sob pena de risco de vida, sendo essencial para o seu tratamento que se prolongará pelo resto de suas vidas. Infelizmente, referida doença é, até os dias de hoje, incurável, progressiva e degenerativa.

A falta daquele remédio tem levado milhares de portadores e seus familiares ao desespero, não tendo a quem recorrer.

Nossa Lei Magna contem em seu bojo a declaração de que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Por outro lado, por inspiração do Governo brasileiro, a Organização das Nações Unidas emitiu uma resolução segundo a qual o acesso aos medicamentos faz parte dos direitos humanos.

Fico confiante de que - imbuído do espírito público e do sentimento de solidariedade humana que inspiram Vossa Excelência na condução de seu importante e prestigioso Ministério - adotará de pronto as medidas que se fazem necessárias para mitigar o sofrimento de um importante segmento da população que se vê privada de seu bem máximo - a Saúde.

Respeitosamente,

ASSOCIAÇÃO BRASIL PARKINSON
Samuel Grossmann, Presidente

Um comentário:

Unknown disse...

Cópia da Carta esta sendo enviada aos Jornais Zero Hora de Porto Alegre, Correio Braziliense de Brasília e Jornal o Estado de S.Paulo.

A situação é muito critica e merece uma atuação de todos, Associações, doentes laboratórios e autoridades responsáveis.

Vamos colocar a boca no trombone exigindo que nossos direitos sejam respeitados.