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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O equilíbrio das cores

Entre os franceses, o amor e a liberdade são azuis. Brasileiros ficam roxos de raiva e vermelhos de vergonha. Sentimentos, humores e cores estão sempre interligados, mas a coloração pode também influenciar a saúde.

Um estudo realizado por pesquisadores do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiânia (UFG) mostrou que o colorido das paredes das Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) interfere no bem-estar dos pacientes e profissionais.

Azuis e verdes são os tons mais agradáveis, enquanto preto e vermelho são menos apreciados. Mas os benefícios das cores não se limitam apenas ao conforto visual e estético. Elas têm auxiliado na prevenção e tratamento de várias patologias como hipertensão, câncer, distúrbios mentais, anemia, asma, flatulência, inflamação do ouvido, queimaduras, entre outras.

O uso da cor como prática terapêutica tem origens egípcias e já era conhecido antes da era cristã. Hoje, os cientistas buscam entender como a cromoterapia funciona e, para isso, utilizam conceitos da Física para explicar por que a parte visível do espectro de raios eletromagnéticos pode influenciar a saúde. Uma das teorias se baseia no efeito das luzes sobre as diferentes frequências dos hormônios produzidos pelo cérebro humano, especialmente a melatonina e a serotonina. Para compreender esse processo, basta pensar no relógio biológico. Regulado, sincronizado e coordenado pelo ritmo circadiano, ele depende da luz ambiental para executar suas funções.

De acordo com Fátima Regina Vieira, bióloga e cromoterapeuta, o objetivo da cromoterapia é restabelecer o equilíbrio bioenergético (força vital). "Partimos do pressuposto de que os males que afetam o homem têm sua origem nos níveis emocional e mental. Mais tarde eles se somatizam, causando as doenças como as conhecemos", diz. "A técnica, então, não trata apenas os sintomas consequentes, mas busca atingir a causa desses desequilíbrios", completa.


Como a terapia funciona

Fátima relata que uma consulta tem duração média de uma hora. Dependendo da queixa, utilizam-se luzes com cores específicas, capazes de agir nos campos de força conhecidos como chacras, relacionados aos principais órgãos do corpo. A regra é o manuseio de lâmpadas comuns, mas existem aparelhos com filtros coloridos próprios que facilitam a aplicação. Lanternas, água colorida, alimentos da cor que o paciente necessite, lâmpadas individuais para a cabeceira, roupas, banhos de luz etc. são outros recursos que poderão ser utilizados (...) segue

Fonte : Revista VIVASAÚDE

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