Toda vez que uma máquina nos surpreende, como a vitória do supercomputador Watson sobre os dois maiores campeões do jogo de televisão Jeopardy!, nos sentimos no dever de esclarecer aos leitores que uma máquina nunca desenvolverá um ato criativo. Watson nunca fará uma invenção, inovação ou sequer um poema infantil. O cérebro animal continua sendo o único celeiro de criatividade.
Na última jogada de marketing da IBM, Watson facilmente superou em cálculos dois cérebros humanos. Podemos até chamar o desempenho dessa máquina de pensamento, mas não podemos chamá-lo de criatividade. Vemos primatas, alguns outros mamíferos e até pássaros se comportarem de forma criativa, mas nunca as máquinas.
Quando Watson considera uma pergunta do jogo Jeopardy! (na verdade uma resposta para a qual você deve fornecer a pergunta), seus 2.500 núcleos de processamento paralelo manipulam algoritmos escritos por humanos na velocidade de 33 bilhões de operações por segundo. Num tempo incrível, Watson atribui uma nota a uma série de possíveis respostas. Quando ele encontra uma ou mais que atingem um determinado nível de precisão, ele escolhe a que apresenta a maior nota.
Num artigo do NY Times com o título What Is Artificial Intelligence? (O que é inteligência artificial?), seu autor questiona se Watson está realmente respondendo perguntas ou simplesmente percebendo correlações estatísticas numa vasta quantidade de dados. (...) segue
Fonte : Cérebro Melhor
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