Pacientes paulistas tiveram o tratamento com o remédio Mabthera (nome comercial do Rituximabe) contra um subtipo de linfoma (câncer do sistema linfático) interrompido há seis meses. Não há perspectiva de que voltem a recebê-lo. A doença ataca os linfonodos ou gânglios linfáticos, que fazem parte do sistema imunológico, e afetou a presidente Dilma Rousseff em 2009.
O medicamento é de alto custo, algo em torno de R$ 40 mil por mês. O fornecimento era feito pela Secretaria de Estado da Saúde até o ano passado. Em agosto de 2010, porém, por meio da Portaria n.º 420 da Secretaria de Atenção à Saúde, a responsabilidade pelo remédio passou a ser do Ministério da Saúde.
Com a mudança, um grupo de pacientes que recebia o Rituximabe passou a não mais se enquadrar nos critérios para obtê-lo. É o caso do bancário desempregado Wanderley Leocádio Almeida, que luta contra a doença desde 2007. Em setembro de 2010, quando o tratamento ficou indisponível para o seu caso, estava prestes a tomar o último ciclo do Rituximabe após ter feito quimioterapia. "Se o remédio pode prolongar a vida do paciente, não entendo por que tiram." (...) segue
Fonte : Estadão.com.br
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