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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A busca do filho perfeito: quais são os limites?


Recentemente, o Dr. João Ricardo de Oliveira me chamou a atenção sobre um texto publicado na revista Nature (4 de agosto de 2011)  intitulado: “Growth of genome screening needs debate” (a expansão dos testes genéticos precisa ser debatida). João Ricardo é psiquiatra com doutoramento em genética e professor da Universidade Federal de Pernambuco. Ele se preocupa tanto quanto eu com questões éticas relacionadas a pesquisas genômicas.


O artigo, assinado por David Goldstein, diretor do Centro de Variação do Genoma Humano da Duke University, questiona quais seriam as possíveis conseqüências se houver uma maior compreensão e possibilidade de escolha das características que os pais querem transmitir a seus filhos.


As doenças Mendelianas e as complexas


De um modo simplificado podemos classificar as doenças e características genéticas em Mendelianas e complexas. Nas primeiras, uma mutação em um único gene é suficiente para causar uma doença, como por exemplo, a distrofia de Duchenne, a hemofilia, a fibrose cística entre outras.
A maioria das doenças comuns, no entanto, tem uma herança complexa (também chamada de multifatorial) que depende da somatória de pequenas alterações ou mutações no genoma que interagem com o ambiente. Por exemplo, a diabete ou a hipertensão. Ainda hoje a maioria dessas doenças são difíceis de tratar e por isso a preocupação dos pais em tentar não transmitir essas mutações para a sua descendência. (...) segue


Fonte : Revista Veja - Mayana Zatz

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