A doença de Alzheimer (DA) que é a forma mais comum de demência senil, está associada a depósito de placas b-amilóides (Ab) e proteína tau no cérebro. Já falei disso em colunas anteriores. Entretanto como se dá esse depósito e qual é o mecanismo desencadeador que causa esse acúmulo é uma incógnita. Uma pesquisa que acaba de ser publicada na revista Molecular Psychiatry, coordenada pelo Dr. C. Soto da Universidade do Texas, mostrou resultados surpreendentes. Esses pesquisadores injetaram extrato de cérebro de uma paciente que havia falecido com DA em camundongos e esses desenvolveram a patologia da DA.
Recordando
A DA, que afeta principalmente indivíduos com mais de 65 anos, é caracterizada por uma perda progressiva da memória e da capacidade cognitiva. Mais de 90% dos casos não são hereditários, felizmente. Com o envelhecimento da população a incidência e as consequências do ponto de vista social e médico da DA tem aumentado significativamente. O depósito de placas compostas principalmente da proteína Ab com uma conformação anormal, formando agregados no cérebro das pessoas afetadas, tem sido apontado como o principal responsável por induzir as alterações cerebrais características da DA. Entretanto não sabemos o que causa essa proteína, que é normalmente produzida pelo organismo, a assumir uma conformação errada e depositar-se no cérebro.(...) segue
Fonte : Revista Veja - Mayana Zatz
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