Neurocientistas encaram uma revelação em relação aos neurônios: as células gliais respondem pela maior parte do trabalho realizado pelo cérebro e também pelas doenças | ||||||
Há alguns anos, sentados na semiescuridão do laboratório do Instituto Nacional da Saúde (NIH, na sigla em inglês), minha colega Beth Stevens e eu nos preparávamos para fazer uma corrente elétrica moderada passar por células neurais de feto de camundongo mantidas em cultura. Usávamos uma nova técnica microscópica que permitiria observar a atividade elétrica como um brilho fluorescente emitido pelo corante misturado à cultura e esperávamos descobrir se as células de Schwann – comuns no sistema nervoso − poderiam apresentar algum tipo de reação. Essas estruturas de aparência estranha produzem um tipo de isolamento em torno dos neurônios. Na verdade, não pretendíamos vê-las, pois elas não se comunicam eletricamente. Liguei o interruptor e os neurônios brilharam imediatamente. Em seguida também as células de Schwann começaram a brilhar como se insistissem em dar uma resposta. (...) segue |
Fonte :O brilho do cérebro escondido - Mente e Cérebro
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