No maior estudo colaborativo do cérebro até hoje, cientistas de mais de 100 centros mundiais usaram uma espécie de “rede social” de troca de conhecimentos para conseguir focar nos genes que possuem um papel importante na memória e na inteligência.
“O que é realmente novo aqui é o movimento para a pesquisa cerebral envolvendo várias pessoas”, afirma Paul Thompson, da Universidade da Califórnia. “Isso nos dá um poder que não tínhamos”.Esses genes, que influenciam elementos do tamanho cerebral, podem ter efeitos sutis na maneira como as pessoas pensam e se comportam, além de outros fatores. Os estudos com imagens cerebrais são muito caros, e como os efeitos tendem a ser pequenos, fica difícil comparar variações genéticas.
Uma equipe de cientistas da Austrália começou esse projeto conjunto, persuadindo centros de pesquisa do mundo inteiro a montarem um grande centro de dados. Isso incluía estudos genéticos e imagens cerebrais de cerca de 21 mil pessoas. O objetivo era analisar como os genes estão ligados à estrutura cerebral.
Quando a pesquisa estava quase completa, os cientistas descobriram que outro grupo, da Universidade de Boston, estava fazendo algo parecido. Os resultados não foram completamente iguais. Uma das equipes descobriu genes relacionados ao tamanho cerebral que outra não encontrou. Mas elas concordaram em dois pontos: um gene que está altamente relacionado ao tamanho do cérebro, e outro à velocidade na qual o hipocampo atrofia com a idade. (...) seguir
Fonte : Rede social científica permite grande descoberta da neurologia
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