Em 1601, Jean Robin, jardineiro do rei Henrique IV de França, que tratava das plantas medicinais, recebeu, vinda dos montes Apalaches, na América do Norte, uma semente que enterrou na Praça Dauphinc. em Paris. Trinta c cinco anos depois, a árvore nascida dessa semente foi transplantada para o Jardim Botânico de Paris.
Lineu baptizou a planta com o nome de Robinia, em homenagem a Robin. Mais tarde, a árvore tornou-se espontânea e difundiu-se por toda a Europa, exceptuando o Norte, pois não suporta o frio, a humidade e sobretudo os ventos, que quebram facilmente os seus ramos e agitam com violência a sua bela copa. Tem preferência pelos solos bem drenados, os quais, aliás, consolidam as suas raízes. As abelhas têm uma preferência especial pelo rico néctar das flores da acácia-bastarda. Com os cachos floridos podem preparar-se xaropes, uma agradável água de toilette e um vinho tónico obtido pela maceração de 15 a 20 g de flores em 1 l de vinho tinto. As sementes e a casca não devem ser ingeridas. A raiz é tóxica, não obstante ter um sabor doce, pelo que deve ser proibida às crianças. (...) segue
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