Estamos no meio do dia e a Dra. Rafaella Leal está em pé há horas, no plantão no setor de Emergência. Pediatra, ela está entre os cinco médicos que têm de atender até 500 pacientes por dia no Hospital Infantil Darcy Silveira Vargas, um dos mais movimentados de São Gonçalo (RJ). Para piorar a situação, a equipe médica nem sempre está completa. “Somos poucos para muitos pacientes. Nem sempre conseguimos atender a demanda com qualidade”, afirma Rafaella, presidente da Associação dos Médicos Residentes do Estado do Rio de Janeiro (Amererj).
Durante o plantão, ela é obrigada a lidar com o problema da superlotação: filas e mais filas de pacientes, à espera de atendimento, estendendo-se pelos corredores. “Quando está doente e chega à emergência de um hospital, você quer alívio imediato para a dor. Quando não encontra, tende a culpar o médico pelo mau atendimento”, queixa‑se Rafaella.(...) segue
Fonte : Onde foram parar os médicos? | Reader's Digest
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