Quando as células nervosas usam a dopamina, substância química do cérebro, para ajudar a controlar os movimentos musculares está tudo bem. No entanto, quando essas células são destruídas lentamente, elas não podem enviar mensagens de forma correta. Como consequência ocorre a perda da função muscular. Assim, quem tem Parkinson tem os seus movimentos comprometidos e a pessoa tem dificuldade de coordenação.
O mal de Parkinson se desenvolve mais em pessoas com maior faixa etária, principalmente depois dos 50, 55 anos. Estatísticas mostram que a prevalência da doença aumenta a partir dos 70, 75 anos. Isso não significa, porém, que adultos jovens estejam imunes ao mal de Parkinson. A incidência é menor do que em idosos, mas eles também podem ser afetados (normalmente os casos de Parkinson em jovens se devem à hereditariedade). Aliás, a doença de Parkinson afeta tanto homens quanto mulheres. O mal de Parkinson é raro em crianças.
Não há um exame específico para identificar os sintomas de Parkinson, por isso o diagnóstico é feito pela exclusão de outras doenças. Alguns estudos estão sendo feitos para descobrir como é possível diagnosticar a doença. A técnica da cintilografia (exame de imagem), por exemplo, já está sendo utilizada em alguns poucos hospitais no Rio de Janeiro e em São Paulo. É injetada uma substância na veia do paciente, que liga os neurônios produtores da dopamina. Depois é analisada a quantidade de dopamina produzida. O paciente não possui o mal de Parkinson quando o nível de dopamina estiver normal no cérebro.
Fonte : Mal de Parkinson - sintomas, tratamento e cirurgia
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