Um comprimido moderno pode curar alguns pacientes com leucemia, dando a uma minoria de pacientes a opção de suspender o tratamento contínuo.
A leucemia mielóide crônica (LMC) é tratada com medicamentos como o Glivec, da Novartis. Os cientistas acreditavam que, se o paciente interrompesse esse tratamento, o câncer voltaria, inevitavelmente.
Os chamados medicamentos de tirosina quinase, como o Glivec, foram introduzidos em 2001 e transformaram totalmente o tratamento da LMC. Porém, eles custam dezenas de milhares de reais por ano.
Após evidências de diminuição das taxas de progressão em alguns pacientes, médicos especialistas têm se interessado pela ideia de interromper o tratamento, em vez de continuá-lo indefinidamente como é a prática padrão atual.
Agora, uma análise interina de um estudo clínico francês descobriu que alguns pacientes com LMC foram capazes de sobreviver sem recorrência do câncer por até dois anos após o término da terapia.
O estudo concluiu que dos 69 pacientes que tinham se tratado com Glivec e haviam parado de tomá-lo por pelo menos dois anos, 41% permaneceram em remissão molecular completa (RMC) após um ano e 38% continuaram totalmente livres do câncer por até dois anos.
Fonte : Novo comprimido pode ser a cura da leucemia
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