Como bem disse Carl Sagan: “a ciência não é simplesmente um depósito de conhecimento, é, antes de tudo, uma forma de pensar — uma maneira de ceticamente interrogar o universo”.
Quando me advirto disso, percebo a importância do pensamento científico na minha prática diária, interferindo significativamente na minha relação com as pessoas e com os eventos corriqueiros.
Recordando que essa “forma de pensar” está fundamentada na metodologia científica, cujo rigor tem proporcionado ao longo dos séculos uma separação formal entre o joio da crendice e da superstição — e principalmente da fraude — do legítimo trigo do conhecimento.
Esse mesmo trigo imaterial do qual se prepara o pão tecnológico que tem alimentado a evolução material da sociedade ao longo desses mesmos séculos.
Longe de ser perfeita, a ciência como ferramenta humana carece de aperfeiçoamento e também do amparo de outras criações humanas, tais como a ética, por exemplo, que desempenha um papel essencial tanto da gestão da ciência, quanto na delimitação de seus domínios e na consecução de seu real papel social e humano.
Mesmo com todas as suas falhas e limitações a ciência é valiosa e indispensável, frente à obviedade de que é imprescindível o conhecimento científico e tecnológico para se dar conta das grandes questões materiais que envolvem a existência humana e seu equilíbrio na história da Terra e do Universo.
Atualmente o ser humano possui tecnologia bélica suficiente para extinguir completamente a vida em nosso planeta.
Fonte :Como aplicar o método científico no seu cotidiano
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