Os eleitores da Flórida rejeitaram nesta terça-feira (4) a legalização do uso medicinal da maconha por uma margem pequena, em uma consulta popular que fazia parte da votação das eleições legislativas realizadas nos Estados Unidos.
A emenda constitucional, que mobilizou mais de 5,7 milhões de eleitores, não conseguiu o apoio de 60% dos votos necessários para sua aprovação e ficou em torno de 57,5%.
O candidato republicano, o governador reeleito Rick Scott, se posicionou contrário à medida durante a campanha eleitoral, enquanto seu adversário, o democrata Charlie Crist, alegou que se tratava de um tema de "compaixão".
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Alguns de seus críticos, como a procuradora-geral do estado, Pam Bondi, e a Associação de Chefes de Polícia da Flórida (FPCA, sigla em inglês), alertavam que a definição utilizada pela iniciativa poderia derivar no uso descontrolado entre os pacientes e em abuso por parte dos não doentes.
Segundo o texto da proposta, a maconha ajudaria os pacientes diagnosticados com condições médicas "debilitantes", um termo que os críticos do projeto consideravam muito amplo.
A Emenda 2, como aparecia na cédula de votação, esclarecia que essas condições são câncer, esclerose múltipla, glaucoma, hepatite C, HIV, aids, esclerose lateral amiotrófica, doença de Crohn e o mal de Parkinson.
Um comentário:
É não se fala outra coisa, aqui, lá e acolá, a discussão chegou ao congresso, mas sabemos que aqui no Brasil o buraco é mais embaixo.
Existem interesses econômicos e situações mil, talvez um dia depois de recebemos mais uma bolsa miséria o povo acorde e ai vamos navegar em mares calmos.
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